Do total de brasileiros, 58% acreditam que após a pandemia do coronavírus a ciência será valorizada no país. Essa tendência foi detectada por uma pesquisa do Ibope.
Os brasileiros que se consideram de esquerda apresentaram maior expectativa, 66%, seguidos por aqueles que se colocam no centro, 64%, e pelos que se assumem de direita, 57%.
Embora a sociedade brasileira esteja extremamente polarizada ideologicamente, as oscilações da expectativa não são significativas. Há quase um consenso.
A bióloga Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência, afirma que os brasileiros precisam entender como funciona o método científico, para que de fato ocorra a esperada valorização da ciência.
“As pessoas precisam entender o que é ciência e o que não é. Qual é a ciência que investiga a vacina e a que defende a cloroquina”, afirma.
“O risco é que ciência venha ser usurpada por movimentos anticientíficos e pseudocientíficos que se fingem de ciência. Vão usurpar para dizer: ‘Eu sou ciência. Acredite em mim’. Se não houver esse letramento, vai ter um risco de não haver essa distinção.”
Se depender do governo de extrema-direita de Bolsonaro, a ciência não terá prioridade.
Para 2021, a proposta do governo é reduzir a verba do Ministério da Ciência de R$ 11,8 bilhões para R$ 8 bilhões.
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