Com Covid-19 desde setembro, o senador do PSD (RJ) Arolde de Oliveira, 83, morreu na noite de 21 de outubro de falência de órgãos. As consequências da doença se agravaram no começo de outubro, quando teve de ser internado.
Foi deputado por nove mandatos, era evangélico e bolsonarista.
Como o presidente da República, ele defendia a cloroquina contra a doença, embora não haja comprovação científica do medicamento para esse uso.
Criticava o isolamento social para evitar o contágio do novo coronavírus — ‘vírus chinês’, como chamava — por acreditar que isso prejudicava a economia.
"Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social”, escreveu na rede social o senador em 10 de abril.
“Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O presidente Jair Bolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início."
Ele fazia dobradinha no Congresso com o senador Flávio Bolsonaro, também eleito pelo Rio de Janeiro em 2018.
Arolde de Oliveira foi o fundador do Grupo MK de Comunicação, que atua no mercado evangélico, tendo como clientes personalidades como Fordelis e Marco Feliciano, ambos pastores e deputados.
O grupo mantém o site Pleno.News, tido como divulgador de fake news (“material desinformativo”) pelo coletivo Bereira, que checa informações de portais religiosos.
Propagandista de Bolsonaro, o site publica manchetes como “Sol forte pode matar coronavírus em 34 minutos”.
Em junho, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou quebrar o sigilo de Arolde, por ser suspeito de estar envolvido em atos antidemocráticos.
Foi deputado por nove mandatos, era evangélico e bolsonarista.
Como o presidente da República, ele defendia a cloroquina contra a doença, embora não haja comprovação científica do medicamento para esse uso.
Criticava o isolamento social para evitar o contágio do novo coronavírus — ‘vírus chinês’, como chamava — por acreditar que isso prejudicava a economia.
"Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social”, escreveu na rede social o senador em 10 de abril.
“Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O presidente Jair Bolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início."
Ele fazia dobradinha no Congresso com o senador Flávio Bolsonaro, também eleito pelo Rio de Janeiro em 2018.
Arolde de Oliveira foi o fundador do Grupo MK de Comunicação, que atua no mercado evangélico, tendo como clientes personalidades como Fordelis e Marco Feliciano, ambos pastores e deputados.
O grupo mantém o site Pleno.News, tido como divulgador de fake news (“material desinformativo”) pelo coletivo Bereira, que checa informações de portais religiosos.
Propagandista de Bolsonaro, o site publica manchetes como “Sol forte pode matar coronavírus em 34 minutos”.
Em junho, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou quebrar o sigilo de Arolde, por ser suspeito de estar envolvido em atos antidemocráticos.
Negacionista, Arolde é o primeiro parlamentar a morrer de Covid-19 |
Com informação da Agência Senado e de outras fontes e foto de Jefferson Rudy.
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