O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (5 de outubro de 2020) que vai escolher para a próxima vaga do STF (Supremo Tribunal Federal) um pastor evangélico.
Ele já tinha prometido colocar no Supremo alguém “terrivelmente evangélico”, mas a escolha de desembargador Kássio Nunes Marques para a vaga que vai abrir este ano deixou as lideranças evangélicos “terrivelmente irritadas”.
Agora, Bolsonaro voltou a prometer uma cadeira no STF a um evangélico.
"A segunda vaga, que será em julho do ano que vem [2022], com toda a certeza, mais do que um terrivelmente evangélico, se Deus quiser nós teremos lá dentro um pastor", disse em um culto em um templo da Assembleia de Deus, em São Paulo.
"Imaginemos as sessões daquele Supremo Tribunal Federal começarem com uma oração."
A religião dos ministros do Supremo é irrelevante, mas a intenção de Bolsonaro e lideranças evangélicas é tentar impor a mais alta instância jurídica do país um viés conservador, de direita, o que poderá significar um retrocesso em questões importantes, como a igualdade de direitos dos homossexuais e a luta das mulheres pelo aborto.
Com informação da Agência Brasil e outras fontes.
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