A microbiologista Natalia Pasternak é a primeira brasileira a integrar o CSI (Committee for Skeptical Inquiry), fundado nos anos 1970 por defesores da ciência, como Carl Sagan.
O recrudescimento do negacionismo científico aumentou a relevância do Comitê para Investigação Cética, onde se encontram combatentes de pseudociências, como o biólogo britâncio Ricard Dawkins e o astrofísico americano Neil deGrasse Tyson.
Pasternak é fundadora do IQC (Instituto Questão de Ciência), entidade que tem se destacado em denunciar as medicações que supostamente curam a Covid-19 sem qualquer comprovação científica, servindo apenas para a demagogia de políticos.
Ela conta que, para fundar o IQC, teve ajuda do CSI e de Richard Dawkins, “que foi muito gentil e se mostrou muito preocupado com o Brasil”.
“O ceticismo não deve ser visto como uma coisa ruim. Às vezes confundem o cético com aquele que não acredita. É o movimento que promove o pensamento científico, crítico, e exige evidências científicas.”
“A pseudociência cresceu no mundo, mas principalmente no Brasil, promovida pelo próprio governo federal com a negação da ciência e da própria pandemia”, diz a cientista.
No momento, o propósito mais urgente do CSI e do IQC é combater a pregação do movimento antivacina, que pode dificultar o combate à Covid-19.
No Brasil, há muito o que fazer, porque as pseudociências esta fortemente enraizada na cultura do povo, tornando-se, inclusive, opção de tratamento do SUS (Sistema Único de Saúde), como a homeopatia.
“Precisamos ensinar o pensamento crítico desde a educação básica para nossas crianças e jovens e formar cidadãos”, diz.
“Mas temos que crescer a bolha dentro da academia para depois estourá-la. Temos o ensino de homeopatia dentro das universidades de medicina e farmácia e o endosso do SUS a diversas curas alternativas. Precisamos criar esse pensamento crítico dentro da comunidade científica e de lá para fora”.
O recrudescimento do negacionismo científico aumentou a relevância do Comitê para Investigação Cética, onde se encontram combatentes de pseudociências, como o biólogo britâncio Ricard Dawkins e o astrofísico americano Neil deGrasse Tyson.
Pasternak é fundadora do IQC (Instituto Questão de Ciência), entidade que tem se destacado em denunciar as medicações que supostamente curam a Covid-19 sem qualquer comprovação científica, servindo apenas para a demagogia de políticos.
Ela conta que, para fundar o IQC, teve ajuda do CSI e de Richard Dawkins, “que foi muito gentil e se mostrou muito preocupado com o Brasil”.
“O ceticismo não deve ser visto como uma coisa ruim. Às vezes confundem o cético com aquele que não acredita. É o movimento que promove o pensamento científico, crítico, e exige evidências científicas.”
“A pseudociência cresceu no mundo, mas principalmente no Brasil, promovida pelo próprio governo federal com a negação da ciência e da própria pandemia”, diz a cientista.
No momento, o propósito mais urgente do CSI e do IQC é combater a pregação do movimento antivacina, que pode dificultar o combate à Covid-19.
No Brasil, há muito o que fazer, porque as pseudociências esta fortemente enraizada na cultura do povo, tornando-se, inclusive, opção de tratamento do SUS (Sistema Único de Saúde), como a homeopatia.
“Precisamos ensinar o pensamento crítico desde a educação básica para nossas crianças e jovens e formar cidadãos”, diz.
“Mas temos que crescer a bolha dentro da academia para depois estourá-la. Temos o ensino de homeopatia dentro das universidades de medicina e farmácia e o endosso do SUS a diversas curas alternativas. Precisamos criar esse pensamento crítico dentro da comunidade científica e de lá para fora”.
Pasternak que estourar a bolha da pseudociência |
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