Em um documentário, o papa Francisco reconhece que é preciso haver união civil entre casais do mesmo sexo. É a primeira vez que ele faz tal defesa.
“O que temos que criar é uma lei da união civil”, diz no documentário “Francesco”, lançado hoje (21) em Roma.
A afirmação repercurte fortemente entre os católicos e na hierarquia da Igreja.
A Igreja continua não aceitando o casamento sacramental entre gays, nem Francisco deu algum indício de que isso pode mudar, mas conservadores afirmam que o papa foi longe demais.
Thomas Tobin, bispo de Providence (EUA), emitiu nota afirmando que “o aparente apoio do Santo Padre ao reconhecimento das uniões civis para casais do mesmo sexo precisa ser esclarecido”.
“A Igreja não pode apoiar a aceitação de relacionamentos objetivamente imorais. Indivíduos com atração pelo mesmo sexo são filhos amados de Deus e devem ter seus direitos humanos pessoais e civis reconhecidos e protegidos por lei. No entanto, a legalização de suas uniões civis, que buscam simular o sagrado matrimônio, não é admissível. ”
Católicos progressistas argumentam que Francisco aparentemente promoveu um avanço, mas a Igreja continua no mesmo lugar, mantendo valores anacrônicos.
Marianne Duddy-Burke, da DignityUSA, uma organização católica que defende diretos LGBT, indagou: “Esta é uma confissão de que o mundo está avançando e Igreja continua anos atrás?”
Ela acredita que Francisco pode estar dando um “empurrazinho” para que a Igreja reconheca o casamento entre os homossexuais, mas se mantém cética.
“É um passo a frente ou é uma maneira de evitar ir totalmente para o casamento sacramental do mesmo sexo?”
O jornal Washington Post comentou: “A declaração de Francisco é notável dentro de um papado que, em geral, não foi tão revolucionário quanto os progressistas esperavam e os conservadores temiam”.
O documentário “Francesco” aborda questões marcantes do papa, desde a migração ao meio ambiente.
“O que temos que criar é uma lei da união civil”, diz no documentário “Francesco”, lançado hoje (21) em Roma.
A afirmação repercurte fortemente entre os católicos e na hierarquia da Igreja.
A Igreja continua não aceitando o casamento sacramental entre gays, nem Francisco deu algum indício de que isso pode mudar, mas conservadores afirmam que o papa foi longe demais.
Thomas Tobin, bispo de Providence (EUA), emitiu nota afirmando que “o aparente apoio do Santo Padre ao reconhecimento das uniões civis para casais do mesmo sexo precisa ser esclarecido”.
“A Igreja não pode apoiar a aceitação de relacionamentos objetivamente imorais. Indivíduos com atração pelo mesmo sexo são filhos amados de Deus e devem ter seus direitos humanos pessoais e civis reconhecidos e protegidos por lei. No entanto, a legalização de suas uniões civis, que buscam simular o sagrado matrimônio, não é admissível. ”
Católicos progressistas argumentam que Francisco aparentemente promoveu um avanço, mas a Igreja continua no mesmo lugar, mantendo valores anacrônicos.
Marianne Duddy-Burke, da DignityUSA, uma organização católica que defende diretos LGBT, indagou: “Esta é uma confissão de que o mundo está avançando e Igreja continua anos atrás?”
Ela acredita que Francisco pode estar dando um “empurrazinho” para que a Igreja reconheca o casamento entre os homossexuais, mas se mantém cética.
“É um passo a frente ou é uma maneira de evitar ir totalmente para o casamento sacramental do mesmo sexo?”
O jornal Washington Post comentou: “A declaração de Francisco é notável dentro de um papado que, em geral, não foi tão revolucionário quanto os progressistas esperavam e os conservadores temiam”.
O documentário “Francesco” aborda questões marcantes do papa, desde a migração ao meio ambiente.
Com informação das agências e do Washington Post.
Comentários
A ICAR não permite mulheres em altos cargos, e alguém reclama? Se algumas mulheres o querem, procurem outra igreja! Assim como gays e lésbicas casarem na igreja (ICAR ou outra restrita), procurem outra! A questão laica é recíproca, as igrejas tem seus valores internos, desde que não interfiram fora, mesmo em outras denominações religiosas (aquela é uma "falsa igreja cristã"...).
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