A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) promoveu em apenas 30 dias dois eventos supostamente científicos como pretexto para pregação de cunho religioso.
No dia 5 de outubro, o INTEGRA UFMS, importante fórum anual da universidade, foi aberto pelo professor de química Marcos Eberlin, que é presidente da Sociedade Brasileira de Design Inteligente. Entre outras coisas, ele falou que a explicação para existência da água é "sobrenatural", por causa de suas 74 propriedades físico-químicas.
O máximo que destoou entre os palestrantes foi que dois deles admitiram não haver uma “ciência cristã”.
O evento contou com o apoio da Associação Brasileira Cristãos na Ciência e da Editora Monergismo. O site da editora explica o que é “monergismo”: “’poder de um só” e alude ao fato de que Deus é livre e soberano, enquanto nós, as suas criaturas, somos completamente dependentes dele”.
O coordenador do seminário foi Johannes Janzen, professor de urbanismo e geografia e também ativista do criacionismo, como Erbelin.
No 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente, em 2014, Janzen falou sobre “Design Inteligente: um pressuposto fundamental e primordial da Ciência. “[Há] uma ordem inteligível no universo”, defendeu.
Após o INTEGRA, a comunidade científica se manifestou contra a instrumentalização da universidade para a divulgação do criacionismo. Cerca de 60 professores da UFMS assinaram na oportunidade uma moção de repúdio à importância que a instituição deu a Erbelin.
No dia 5 de outubro, o INTEGRA UFMS, importante fórum anual da universidade, foi aberto pelo professor de química Marcos Eberlin, que é presidente da Sociedade Brasileira de Design Inteligente. Entre outras coisas, ele falou que a explicação para existência da água é "sobrenatural", por causa de suas 74 propriedades físico-químicas.
Nesta quinta-feira (5), a universidade realizou o Seminário Online Cristianismo e Ciência, para abordar o diálogo entre religião e ciência.
Os palestrantes foram os professores Roberto Pich, Fabrício Tavares, Marcos Romano, Marcelo
Cabral e Adolfo Hickmann. Todos enalteceram a religião, em especial o cristianismo reformado, por sua relevância, segundo eles, para o desenvolvimento da ciência.
O máximo que destoou entre os palestrantes foi que dois deles admitiram não haver uma “ciência cristã”.
O evento contou com o apoio da Associação Brasileira Cristãos na Ciência e da Editora Monergismo. O site da editora explica o que é “monergismo”: “’poder de um só” e alude ao fato de que Deus é livre e soberano, enquanto nós, as suas criaturas, somos completamente dependentes dele”.
O coordenador do seminário foi Johannes Janzen, professor de urbanismo e geografia e também ativista do criacionismo, como Erbelin.
No 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente, em 2014, Janzen falou sobre “Design Inteligente: um pressuposto fundamental e primordial da Ciência. “[Há] uma ordem inteligível no universo”, defendeu.
Após o INTEGRA, a comunidade científica se manifestou contra a instrumentalização da universidade para a divulgação do criacionismo. Cerca de 60 professores da UFMS assinaram na oportunidade uma moção de repúdio à importância que a instituição deu a Erbelin.
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