Paulo Lopes O pastor Everaldo Pereira deu vexame diante de deputados e desembargadores: fingiu choro e pediu “clemência e misericórdia” – está preso preventivamente desde 28 de agosto de 2020.
Ele embargou a voz quando falou ter um pai de 88 anos, ao depor em videoconferência na manhã do dia 17 de dezembro.
Tirar proveito de uma pandemia que mata milhares de pessoas, como se fossem moscas, para roubar os cofres públicos é nojento, dá vômito.
Quando concorreu às eleições presidenciais em 2014 pelo PSC, o Pastor Everaldo soltou um pum ao vivo, ao ser entrevistado no Jornal Nacional.
Ninguém controla suas atividades intestinais, e ele não deve ser criticado por isso e até se deve agradecê-lo por enriquecer o folclore político.
O que causou desconforto, naquela campanha eleitoral, pelo menos para quem deseja que Brasil mantenha sua vocação de pluralidade, foi a pregação de Everaldo contra o aborto e o direito dos homossexuais. Mas tudo isso já era esperado do pastor. A surpresa foi o peido.
Como personalidade pública, Everaldo é desprezível. Mas dependendo da perspectiva em que for colocado, ele é um gigante de hipocrisia porque representa a somatória de pessoas como Bolsonaro, Edir Macedo, Malafaia, Valdemiro e tantos outros espertalhões que exploram a fé alheia para enriquecimento.
Se desconfiasse dessa sua “importância”, o pastor Everaldo talvez tivesse feito um esforço para aprender a fingir como chorar.
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Ele embargou a voz quando falou ter um pai de 88 anos, ao depor em videoconferência na manhã do dia 17 de dezembro.
Disse: “Eu não pude abraçar o meu pai na semana passada. Eu estou com um filho com Covid, internado. Estou pronto para responder à Justiça a hora que for”.
Mas ele não disse nada ao Tribunal Misto sob a alegação que de estar respondendo a um inquérito também sob a acusação de corrupção no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O “homem de Deus” é acusado de ser o operador de um esquema de desvio de recursos de combate à Covid-19 do governador ora afastado Wilson Witzel.
Se ele cometeu o crime — a condenação só cabe à Justiça —, trata-se de uma falta de escrúpulo que merece cadeia, muitos anos de cadeia. Ou assim deveria ser.
Mas ele não disse nada ao Tribunal Misto sob a alegação que de estar respondendo a um inquérito também sob a acusação de corrupção no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O “homem de Deus” é acusado de ser o operador de um esquema de desvio de recursos de combate à Covid-19 do governador ora afastado Wilson Witzel.
Se ele cometeu o crime — a condenação só cabe à Justiça —, trata-se de uma falta de escrúpulo que merece cadeia, muitos anos de cadeia. Ou assim deveria ser.
Tirar proveito de uma pandemia que mata milhares de pessoas, como se fossem moscas, para roubar os cofres públicos é nojento, dá vômito.
Quando concorreu às eleições presidenciais em 2014 pelo PSC, o Pastor Everaldo soltou um pum ao vivo, ao ser entrevistado no Jornal Nacional.
Ninguém controla suas atividades intestinais, e ele não deve ser criticado por isso e até se deve agradecê-lo por enriquecer o folclore político.
O que causou desconforto, naquela campanha eleitoral, pelo menos para quem deseja que Brasil mantenha sua vocação de pluralidade, foi a pregação de Everaldo contra o aborto e o direito dos homossexuais. Mas tudo isso já era esperado do pastor. A surpresa foi o peido.
Como personalidade pública, Everaldo é desprezível. Mas dependendo da perspectiva em que for colocado, ele é um gigante de hipocrisia porque representa a somatória de pessoas como Bolsonaro, Edir Macedo, Malafaia, Valdemiro e tantos outros espertalhões que exploram a fé alheia para enriquecimento.
Se desconfiasse dessa sua “importância”, o pastor Everaldo talvez tivesse feito um esforço para aprender a fingir como chorar.
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