Pesquisadores da USP descobriram nova espécie de serpente, que viveu no período Cretáceo há 87,8 milhões de anos. Houve parceria com as instituições australianas South Australian Museum e Flinders University.
A Boipeba tayasuensis pertence à linhagem dos Scolecophidia, as cobras-cegas. Com tamanho estimado de um metro, a cobra foi maior do que as serpentes da linhagem, que chegam a 30 centímetros.
A hipótese é a de que o tamanho reduzido encontrado nos dias de hoje seja resultado de um processo de miniaturização, que aconteceu ao longo de milhões de anos.
O fóssil foi encontrado na cidade de Taiaçu, no interior de São Paulo e coletado em rochas de Formação Adamantina, em que se preservaram apenas vestígios vertebrais.
“As serpentes do grupo Scolecophidia são padronizadas como sendo umas das primeiras a surgir”, diz Thiago Schineider Fachini, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho.
A Boipeba tayasuensis pertence à linhagem dos Scolecophidia, as cobras-cegas. Com tamanho estimado de um metro, a cobra foi maior do que as serpentes da linhagem, que chegam a 30 centímetros.
A hipótese é a de que o tamanho reduzido encontrado nos dias de hoje seja resultado de um processo de miniaturização, que aconteceu ao longo de milhões de anos.
O fóssil foi encontrado na cidade de Taiaçu, no interior de São Paulo e coletado em rochas de Formação Adamantina, em que se preservaram apenas vestígios vertebrais.
“As serpentes do grupo Scolecophidia são padronizadas como sendo umas das primeiras a surgir”, diz Thiago Schineider Fachini, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho.
Até então, os registros fósseis do grupo datavam de 56 milhões de anos — do final do Paleoceno e início do Eoceno na Europa e África.
A Boipeba é o único registro fóssil de indivíduos do grupo Scolecophidia que data da era dos dinossauros.
Arte de Jorge Blanco
Estudo do fóssil durou quatro anos |
Arte de Jorge Blanco
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