O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová determinou a destruição de livros, revistas e documentos antigos, para esconder a história de sua própria doutrinação, que é repleta de apelos hiper-realistas, assustadores, em texto, imagens e áudio.
A supressão dos documentos dificultará no futuro as pesquisas de historiadores independentes sobre a religião. Há um movimento na internet de ex-seguidores da religião para a preservação de cópias desses documentos.
A "lista de descarte", como chama o Corpo Governante, tem duas páginas, sem explicar o motivo da decisão.
A supressão dos documentos dificultará no futuro as pesquisas de historiadores independentes sobre a religião. Há um movimento na internet de ex-seguidores da religião para a preservação de cópias desses documentos.
A "lista de descarte", como chama o Corpo Governante, tem duas páginas, sem explicar o motivo da decisão.
Como se trata de registros que se tornaram inadequados para os atuais dias, de combate à intolerância e à pregações radicais, a cúpula da religião está fazendo um revisionismo histórico para se modernizar, continuando a mesma, na avaliação de ex-TJs.
A lista dos documentos a serem "descartados" incluem anuários, livros editados antes de 1987 (exceto o “A Bíblia é inspirada por Deus”), brochuras publicadas antes de 1980, livretos publicados antes de 1990, cassetes de áudio e de vídeo, o livro “Testemunhas de Jeová - quem são elas? O que acreditam?”, entre outros.
O extermínio de livros não poupa os destinado às crianças, e é fácil de entender. O “Meu livro sobre histórias da Bíblia”, que iniciou a doutrinação de várias gerações, por e exemplo, é ilustrado por cenas brutais de inspiração bíblica.
Há ali a representação do assassinato de Abel por Caim (com sangue escorrendo), crianças morrendo no dilúvio, Abraão com a faca na mão para matar seu filho Isaac, apedrejamento de Estêvão e por aí vai.
Google e Facebook chegam a censurar algumas dessas imagens por causa de sua brutalidade.
As TJs estão sendo colocadas cada vez mais no rol das crenças intolerantes, por causa da discriminação aos seus ex-fiéis.
Nos últimos dois anos, a Igreja fechou centenas de salões (que equivalem a templos), como resultado da união de congregações em decorrência de redução do número de seguidores.
Ilustrações de histórias infantis
Com informação de sites de ex-TJs e reprodução da "lista do descarte"
Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores
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Comentários
Se fosse para fazer "revisionismo", então porque é que essas publicações estão agora disponíveis nos canais oficiais da religião? Essas publicações a descartar podem agora ser consultadas por um número maior de pessoas do que nunca antes! Mesmo as próprias Testemunhas de Jeová que antes estavam limitadas à sua própria biblioteca pessoal podem consultar publicações com mais de 50 anos! Por exemplo, as edições da revista A Sentinela desde 1950 estão disponíveis no site JW.org gratuitamente e para todo o mundo.
Tenham vergonha nas notícias falas que publicam! E agora veremos se não é este comentário que será eliminado... rsrsrsrs!
- Livros físicos antigos com ensino desatualizado não tem utilidade;
- Livros físicos antigos expõem a religião;
- Apagar histórico/não deixar vestígios de ensinos duvidosos;
- Manter os membros com a leitura atual;
Apesar dos livros físicos ainda ficarem disponíveis na versão digital no site JW.ORG, isso não é sinônimo de que o texto original ainda esteja 100% disponível. A própria Torre de Vigia diz no site:
"Alterações feitas no conteúdo de publicações em formato digital talvez não apareçam ainda nas edições impressas."
Ou seja, esses livros antigos em versão digital podem sofrer alterações/revisões onde modificam/atualizam os ensinos dos livros antigos para corresponder aos ensinos atuais. Também é possível que removam sentenças/ideias/ensinos polêmicos. Não estou fazendo afirmações, mas como a Torre de Vigia tem um histórico grande de revisão a probabilidade é grande.
Uma testemunha não gasta seu tempo com livros antigos, nem comparando se a versão digital ainda corresponde fielmente a versão original. Quanto mais uma pessoa que não pertence a religião.
Ter total controle sobre o que foi/é escrito em versão digital dá a qualquer organização o poder de dizer "nunca escrevemos isso." ou "Não foi bem assim que escrevemos". Eliminar a versão física é uma forma de apagar vestígios do passado na tentativa de que niguém aponte o dedo. Por exemplo:
João: "No livro X de 1964 diz isso e isso, mas como o livro físico já não existe mais, não consigo provar. Só vi por uma foto de uma pessoa que tem o livro que sua avó guardou e postaram na internet."
Marta: "Será que essa foto é verídica? Vamos no site, a versão digital."
João: "Mas quem garante que a versão digital ainda mantém o texto original já que as publicações sempre passam por revisão?"
O formato digital também é uma arma poderosa, por exemplo:
João: "No ano de 2010 a publicação digital dizia isso e isso."
Marta: "Vamos verificar."
Ao buscar o texto, verificam que não consta a informação mais lá, pois foi revisada.
Marta: "Bom, você tem certeza que viu isso numa fonte confiável? Não foi alguém que alterou o que está escrito em um editor de texto para parecer que estavamos dizendo isso ai? Já vi um ancião falar que alteram até a capa da A Sentinela no Photoshop. A gente tem que ter cuidado."
Essa é a minha visão sobre qualquer Organização que quer apagar provas/históricos/fontes físicas da sua religião/empresa. No caso das testemunhas, é uma forma de manter os membros sempre presos ao atual e não verem o passado estranho. Mas não é preciso muito esforço visto que a obediência inquestionável exigida pelo CG faz com que os membros acreditem em qualquer informação que eles passem, mesmo tendo provas físicas mostrando o passado.
Ainda a pessoa que citei p vc não acredita que é do Corpo Governante essas determinação..
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