Paulo Lopes O presidente Bolsonaro se mostrou irritado em sua primeira aparição pública após a aprovação da CoronaVac pela Anvisa.
Em vez de se mostrar satisfação (ou fingir pelo menos) com a aprovação do primeiro imunizante à pandemia do coronavírus que vai salvar vidas, Bolsonaro, com o semblante pesado, cometeu um ato falho. Começou dizendo que “apesar da vacina... apesar não [porque] a Anvisa aprovou e não tem que discutir mais”.
Bolsonaro afirmou que a vacina é do Brasil, e não de algum governador, referindo-se a João Doria, que começou a providenciar a vacina já em meados de 2020.
Para não ter de reconhecer o mérito do governador de São Paulo, o presidente, como é de sua natureza cruel, não fez qualquer menção aos sofrimentos e mortes que a vacina vai evitar.
Nesta segunda-feira, 18, ele reconheceu que a vacina comprada pela Fiocruz, a AstraZeneca/Oxford, a aposta do governo federal, já deveria ter chegado ao Brasil e não disse quando isso ocorrerá.
Em vez de se mostrar satisfação (ou fingir pelo menos) com a aprovação do primeiro imunizante à pandemia do coronavírus que vai salvar vidas, Bolsonaro, com o semblante pesado, cometeu um ato falho. Começou dizendo que “apesar da vacina... apesar não [porque] a Anvisa aprovou e não tem que discutir mais”.
Bolsonaro afirmou que a vacina é do Brasil, e não de algum governador, referindo-se a João Doria, que começou a providenciar a vacina já em meados de 2020.
Para não ter de reconhecer o mérito do governador de São Paulo, o presidente, como é de sua natureza cruel, não fez qualquer menção aos sofrimentos e mortes que a vacina vai evitar.
Nesta segunda-feira, 18, ele reconheceu que a vacina comprada pela Fiocruz, a AstraZeneca/Oxford, a aposta do governo federal, já deveria ter chegado ao Brasil e não disse quando isso ocorrerá.
No mesmo dia Doria anunciou que vai pedir à Anvisa a liberação de mais 4 milhões de doses da CoronaVac, o primeiro lote fabricado no Brasil.
1 – Em julho, ao anunciar o acordo da Fiocruz com a Universidade de Oxford para a aquisição da AstraZeneca, Bolsonaro descartou a CoronaVac, identificando-a como a vacina “daquele outro país”.
2 – Em outubro, Bolsonaro desautorizou publicamente ministro Eduardo Pazuello, que tinha anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac.
Bolsonaro, em permanente campanha pela sua reeleição, vinha falando muitas besteiras sobre a CoronaVac, as quais, agora, vai ter de engolir.
Seguem três exemplos
1 – Em julho, ao anunciar o acordo da Fiocruz com a Universidade de Oxford para a aquisição da AstraZeneca, Bolsonaro descartou a CoronaVac, identificando-a como a vacina “daquele outro país”.
2 – Em outubro, Bolsonaro desautorizou publicamente ministro Eduardo Pazuello, que tinha anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac.
O presidente sabia obviamente do negócio, mas ele decidiu humilhar o seu ministro para agradar os milicianos virtuais, seus apoiadores.
3 – No mesmo mês, Bolsonaro, de cima de sua arrogância, disse em uma entrevista que não compraria a CoronaVac mesmo se a vacina fosse aprovada pela Anvisa.
O seu argumento foi de que havia um “descrédito muito grande” em relação ao imunizante e que os brasileiros não seriam “cobaias” dos chineses.
Além de xenófobo, Bolsonaro é ignorante, porque não sabe que a China é grande exportador de remédios, incluindo da matéria prima AstraZeneca/Oxford.
3 – No mesmo mês, Bolsonaro, de cima de sua arrogância, disse em uma entrevista que não compraria a CoronaVac mesmo se a vacina fosse aprovada pela Anvisa.
O seu argumento foi de que havia um “descrédito muito grande” em relação ao imunizante e que os brasileiros não seriam “cobaias” dos chineses.
Além de xenófobo, Bolsonaro é ignorante, porque não sabe que a China é grande exportador de remédios, incluindo da matéria prima AstraZeneca/Oxford.
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