Dramaticamente atingidos pela Covid-19, com mais de 350 mil óbitos, os Estados Unidos começaram a vacinar a população, mas pesquisadores temem que a chamada imunidade de rebanho não ocorra logo, em 2021, por causa dos cristãos nacionalistas. Tal condição imunologíca é alcançada quando de 70% a 80% das pessoas estiverem vacinadas
Esses religiosos — admiradores de Trump, na maioria — compõem o grosso dos antivaxx, equivalendo a um quarto da população.
A informação é do estudo “Como as guerras culturais atrasam a imunidade do rebanho: nacionalismo cristão e atitude antivacinas”, que foi publicado em dezembro de 2020 no site de artigos científicos Socius, pelos pesquisadores Andrew L. Whitehead e Samuel L. Perry.
Verificou-se que a intensidade do nacionalismo cristão é proporcional à resistência à vacina de cada pessoa.
O estudo confirma dados da pesquisa anual de 2019 “Medos Americanos”, da Chapman University, segundo o qual esse segmento dos americanos rejeita a vacina com as seguintes argumentações:
- "Vacinas causam autismo."
- “Os médicos e as empresas farmacêuticas não são honestos sobre os riscos das vacinas”.
- “As pessoas têm o direito de decidir se vacinam ou não seus filhos”.
- "Crianças recebem vacinas demais."
- "As vacinas não ajudam a proteger as crianças de doenças perigosas."
A pesquisa da universidade entrevistou 1.219 pessoas. As respostas sobre a vacinação foram relacionadas a outras para detectar os cristãos nacionalistas, como "o governo federal deve declarar os Estados Unidos uma nação cristã", "o governo federal deve defender os valores cristãos", "o governo federal deve impor uma separação estrita (menor) entre Igreja e Estado", "o governo federal deveria permitir a oração nas escolas públicas", "o governo federal deve permitir símbolos religiosos em espaços públicos".
Em seu estudo, Whitehead e Perry ressaltam que, historicamente, o nacionalismo cristão é um fenômeno recente e decorre do populismo político que tende a desprezar as recomendações da imprensa e dos cientistas em relação às doenças.
A dimensão dos óbitos nos Estados Unidos só chegou a tanto por causa justamente desse desprezo, afirmam os autores.
Com base na adesão à vacina, novas pesquisas poderão confirmar o não as consequências nos índices de óbitos do fanatismo religioso e do negacionismo científico.
Esses religiosos — admiradores de Trump, na maioria — compõem o grosso dos antivaxx, equivalendo a um quarto da população.
A informação é do estudo “Como as guerras culturais atrasam a imunidade do rebanho: nacionalismo cristão e atitude antivacinas”, que foi publicado em dezembro de 2020 no site de artigos científicos Socius, pelos pesquisadores Andrew L. Whitehead e Samuel L. Perry.
Verificou-se que a intensidade do nacionalismo cristão é proporcional à resistência à vacina de cada pessoa.
O estudo confirma dados da pesquisa anual de 2019 “Medos Americanos”, da Chapman University, segundo o qual esse segmento dos americanos rejeita a vacina com as seguintes argumentações:
- "Vacinas causam autismo."
- “Os médicos e as empresas farmacêuticas não são honestos sobre os riscos das vacinas”.
- “As pessoas têm o direito de decidir se vacinam ou não seus filhos”.
- "Crianças recebem vacinas demais."
- "As vacinas não ajudam a proteger as crianças de doenças perigosas."
A pesquisa da universidade entrevistou 1.219 pessoas. As respostas sobre a vacinação foram relacionadas a outras para detectar os cristãos nacionalistas, como "o governo federal deve declarar os Estados Unidos uma nação cristã", "o governo federal deve defender os valores cristãos", "o governo federal deve impor uma separação estrita (menor) entre Igreja e Estado", "o governo federal deveria permitir a oração nas escolas públicas", "o governo federal deve permitir símbolos religiosos em espaços públicos".
Em seu estudo, Whitehead e Perry ressaltam que, historicamente, o nacionalismo cristão é um fenômeno recente e decorre do populismo político que tende a desprezar as recomendações da imprensa e dos cientistas em relação às doenças.
A dimensão dos óbitos nos Estados Unidos só chegou a tanto por causa justamente desse desprezo, afirmam os autores.
Fanatismo religioso afeta o instinto de sobrevivência |
Com informação do estudo Como as guerras culturais atrasam a imunidade do rebanho: nacionalismo cristão e atitudes antivacinas, da pesquisas Medos Americanos e de outras fontes.
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