Um padre usou o tom do presidente Bolsonaro para desacreditar a vacina contra a Covid-19 ao pregar que não tomará o imunizante sem "comprovação científica".
O padre Elenildo Pereira fez a pregação em uma transmissão ao vivo pela TV Canção Nova, estendendo-a na rede social. A emissora pertence à ala conservadora Igreja Católica.
Ele disse, na homilia, que não é contra a vacina, "desde que [ela] passe por todos os testes possíveis e imagináveis. Todas as fases necessárias. Uma comprovação científica".
Reforçou, falando na terceira pessoa: "Enquanto não houver comprovação científica, o padre Elenildo não tomará vacina."
A pregação do padre lembra, entre tantas, a afirmação de Bolsonaro em relação à CoronaVac, sobre a qual insinuou que pode transformar a pessoa "em jacaré".
Bolsonaro e o governador João Dória, de São Paulo, travam uma batalha para ver quem inicia a vacinação primeiro, para obter ganho político nas eleições de 2022.
Para os brasileiros, o que importa mesmo é que haja vacina logo, seja a do Instituto Butantan, a coronaVac, ou a da Fiocruz, a Oxford/AstraZeneca. De preferência as duas e outras que fase final de desenvolvimento. E não há ninguém querendo aprovar qualquer vacina sem "comprovação científica".
Os dois institutos brasileiros são centenários e têm credibilidade, Já prestaram e prestam grande serviço à saúde pública. No mínimo, o padre demonstrou não conhecer a história do Brasil.
Elenildo entrou no jogo da politização da vacina e falou besteira. Talvez porque ela tenha prestado atenção demais no que Bolsonaro diz e de menos no que o papa Francisco vem falando: que haja vacina para todos e sem deixar a população de países mais pobres por último.
O papa deveria chamar o sabichão Elenildo para conversinha, porque, ao informar que vai tomar a vacina, Francisco disse não conseguir explicar "um negacionismo suicida".
O negacionismo mal disfarçado do padre foi repudiado na rede social.
Alguém escreveu no Instagram: "Padre, me perdoe, mas reflita sobre seu posicionamento. O senhor é um influenciador".
Outra pessoa: "Os padres não podem exercer sua liderança contra a vacina".
Com informação da Folha de S.Paulo e de outras fontes.
O padre Elenildo Pereira fez a pregação em uma transmissão ao vivo pela TV Canção Nova, estendendo-a na rede social. A emissora pertence à ala conservadora Igreja Católica.
Ele disse, na homilia, que não é contra a vacina, "desde que [ela] passe por todos os testes possíveis e imagináveis. Todas as fases necessárias. Uma comprovação científica".
Reforçou, falando na terceira pessoa: "Enquanto não houver comprovação científica, o padre Elenildo não tomará vacina."
Os fiéis bateram palmas.
Padre fala sobre algo que não entende: ciência |
A pregação do padre lembra, entre tantas, a afirmação de Bolsonaro em relação à CoronaVac, sobre a qual insinuou que pode transformar a pessoa "em jacaré".
Bolsonaro e o governador João Dória, de São Paulo, travam uma batalha para ver quem inicia a vacinação primeiro, para obter ganho político nas eleições de 2022.
Para os brasileiros, o que importa mesmo é que haja vacina logo, seja a do Instituto Butantan, a coronaVac, ou a da Fiocruz, a Oxford/AstraZeneca. De preferência as duas e outras que fase final de desenvolvimento. E não há ninguém querendo aprovar qualquer vacina sem "comprovação científica".
Os dois institutos brasileiros são centenários e têm credibilidade, Já prestaram e prestam grande serviço à saúde pública. No mínimo, o padre demonstrou não conhecer a história do Brasil.
Elenildo entrou no jogo da politização da vacina e falou besteira. Talvez porque ela tenha prestado atenção demais no que Bolsonaro diz e de menos no que o papa Francisco vem falando: que haja vacina para todos e sem deixar a população de países mais pobres por último.
O papa deveria chamar o sabichão Elenildo para conversinha, porque, ao informar que vai tomar a vacina, Francisco disse não conseguir explicar "um negacionismo suicida".
O negacionismo mal disfarçado do padre foi repudiado na rede social.
Alguém escreveu no Instagram: "Padre, me perdoe, mas reflita sobre seu posicionamento. O senhor é um influenciador".
Outra pessoa: "Os padres não podem exercer sua liderança contra a vacina".
Com informação da Folha de S.Paulo e de outras fontes.
Comentários
Mesmo que NESSE caso espere chancela da ANVISA, e em inúmeros outros casos, tratamentos e até "tratamentos"?
Muitos exigem a comprovação para vacina, normal, mas em "certos" medicamentos contra a SARS-CoV2, comprovados ineficazes, admitem que "funciona". Dissonãncia Cognitiva é uma coisa típica de crente.
E mesmo a ANVISA, no caso de vacinas, remédios (de verdade), ok. Mas nada de proibir Homeopatia, florais e outras inúmeras baboseiras da tal meRdicina alternativa. E a propagandaiada abusiva de suplementos como "algo que deve ser consumido normalmente".
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