O parlamentar Petter Eide, do Partido de Esquerda Socialista da Noruega, colocou em debate os tribunais das Testemunhas de Jeová que julgam fiéis acusados de afrontarem os dogmas da religião.
Integrante do Comitê de Justiça do Parlamento, Eide diz que a Noruega não pode aceitar a existência de tribunais paralelos que emitem julgamentos sem o devido direito de defesa.
“No país, o que vale é a lei norueguesa e ela é aplicável a todos. Não pode haver grupos que imponham punições religiosas”, disse o parlamentar em uma entrevista.
Petter Eide resolveu questionar a existência dos tribunais dos jeovás, de congregações cristãs e de muçulmanos após assistir a um documentário na rede NRK sobre a expulsão de seguidoras das TJs acusadas de desvio de conduta sexual.
No caso das TJs, os “condenados”, além de serem expulsos da Igreja, são submetidos ao ostracismo pela comunidade religiosa, incluindo familiares, com mãe e pai.
“Isso destrói a vida das pessoas”, diz Eide.
No documentário, duas mulheres ex-jeovás contam que foram interrogadas por homens sobre detalhes de sua vida sexual, sem que, depois, elas conseguissem a íntegra das anotações feitas pelos “juízes”.
“É errado ter um sistema judicial paralelo com suas próprias sanções penais. Também é terrível que desenvolva um grau tão forte de controle social. É muito assimétrico quando os velhos julgam as mulheres jovens”, afirma o parlamentar,
Isso tem de acabar na Noruega, disse Eide, acrescentando que os jeovás não estão acima das leis do país nem do artigo 8º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, que protege o direito à vida familiar.
“As pessoas estão sendo punidas por coisas que são legais. Na Noruega, é permitido beijar, acariciar, abraçar”.
Tom Frisvold, porta-voz dos jeovás, não se manifestou alegando não ter visto o documentário. Dirigentes jeovás já tinham se recusados a dar depoimentos aos produtores da filmagem.
Integrante do Comitê de Justiça do Parlamento, Eide diz que a Noruega não pode aceitar a existência de tribunais paralelos que emitem julgamentos sem o devido direito de defesa.
“No país, o que vale é a lei norueguesa e ela é aplicável a todos. Não pode haver grupos que imponham punições religiosas”, disse o parlamentar em uma entrevista.
Petter Eide resolveu questionar a existência dos tribunais dos jeovás, de congregações cristãs e de muçulmanos após assistir a um documentário na rede NRK sobre a expulsão de seguidoras das TJs acusadas de desvio de conduta sexual.
No caso das TJs, os “condenados”, além de serem expulsos da Igreja, são submetidos ao ostracismo pela comunidade religiosa, incluindo familiares, com mãe e pai.
“Isso destrói a vida das pessoas”, diz Eide.
No documentário, duas mulheres ex-jeovás contam que foram interrogadas por homens sobre detalhes de sua vida sexual, sem que, depois, elas conseguissem a íntegra das anotações feitas pelos “juízes”.
“É errado ter um sistema judicial paralelo com suas próprias sanções penais. Também é terrível que desenvolva um grau tão forte de controle social. É muito assimétrico quando os velhos julgam as mulheres jovens”, afirma o parlamentar,
Isso tem de acabar na Noruega, disse Eide, acrescentando que os jeovás não estão acima das leis do país nem do artigo 8º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, que protege o direito à vida familiar.
“As pessoas estão sendo punidas por coisas que são legais. Na Noruega, é permitido beijar, acariciar, abraçar”.
Tom Frisvold, porta-voz dos jeovás, não se manifestou alegando não ter visto o documentário. Dirigentes jeovás já tinham se recusados a dar depoimentos aos produtores da filmagem.
Comentários
Comentando o caso desse link à época, o Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos disse discordar do juiz plantonista que obrigou a igreja a realizar o casamento dizendo que cada religião, clube ou qualquer outro tipo de agremiação pode estabelecer as regras para que alguém seja aceito como membro e as sanções caso a pessoa não cumpra com as regras. Ninguém entra em uma religião obrigado, assim também como os membros da família da pessoa expulsa só cortam relações com ela se assim desejarem.
Tenho do de vc
Lá não aceita vida dupla.
Deus Altíssimo é um Deus de ordem..
Independentemente de uma crença ou a falta dela, a moral comum da idoneidade deveria ser um valor a se prezar.
Erdna
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