Paulo Lopes Na quarta-feira, com máscara tripla, abri a porta de casa para receber uma entregador da Telhanorte. Dou de cara com um funcionário da empresa de materiais de construção sem a proteção facial. Afastei-me e pedi que colocasse a máscara por causa do coronavírus.
Ele reagiu dizendo que não acredita em "propaganda enganosa".
Os índices de mortos por Covid-19 no Brasil são elevadíssimos porque houve principalmente uma inversão de valores por motivos ideológicos e obscurantistas.
Ele reagiu dizendo que não acredita em "propaganda enganosa".
Os índices de mortos por Covid-19 no Brasil são elevadíssimos porque houve principalmente uma inversão de valores por motivos ideológicos e obscurantistas.
Pois agora "propaganda enganosa" não é dizer que a hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina não têm nenhuma eficácia contra coronavírus. Mas, no entender desse funcionário e de muitos brasileiros, "propaganda enganosa" é defender o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos.
O grande responsável por essa criminosa inversão de valores, da substituição da racionalidade pela loucura, é o presidente Jair Bolsonaro, que deve passar para a história como genocida.
Como líder político, que foi eleito com 57,8 milhões de votos, Bolsonaro deveria dar exemplos para que o número de óbitos fosse minimizado. Poderia pelo menos fingir, já que não tem convicção.
Mas o presidente, sem qualquer compaixão ou piedade, faz campanha pelo uso de medicamentos sem comprovação científica e contra a máscara, o distanciamento e a vacina. E isso mesmo diante de UTIs lotadas, de falta de oxigênio, de pedidos de socorros dos parentes dos contaminados com a doença.
Bolsonaro é um monstro, um criminoso, um genocida, e já deveria ter sido posto para correr do Palácio do Planalto pelos instrumentos disponíveis no sistema democrático.
Somente agora começa a haver uma articulação no Congresso Nacional para impeachment do marginal.
O grande responsável por essa criminosa inversão de valores, da substituição da racionalidade pela loucura, é o presidente Jair Bolsonaro, que deve passar para a história como genocida.
Como líder político, que foi eleito com 57,8 milhões de votos, Bolsonaro deveria dar exemplos para que o número de óbitos fosse minimizado. Poderia pelo menos fingir, já que não tem convicção.
Mas o presidente, sem qualquer compaixão ou piedade, faz campanha pelo uso de medicamentos sem comprovação científica e contra a máscara, o distanciamento e a vacina. E isso mesmo diante de UTIs lotadas, de falta de oxigênio, de pedidos de socorros dos parentes dos contaminados com a doença.
Bolsonaro é um monstro, um criminoso, um genocida, e já deveria ter sido posto para correr do Palácio do Planalto pelos instrumentos disponíveis no sistema democrático.
Somente agora começa a haver uma articulação no Congresso Nacional para impeachment do marginal.
Quantos mais brasileiros precisam morrer de Covid para que Bolsonaro seja jogado na lata de lixo da história?
Ao entregador da Telhanorte eu disse que colocasse a máscara não só para me proteger, mas também para preservar a saúde dele, de seus pais, filhos, família. Falei que não receberia o material se não usasse o protetor, e ele acabou obedecendo a contragosto.
Por ignorância, esse funcionário é cúmplice de Bolsonaro e de seu bando de negacionistas. Mas os senadores e deputados que demoram para instaurar um processo de impedimento do presidente são cúmplices, muitos deles, por conveniência, a troco de cargo no governo e de verba. São criminosos tanto quanto Bolsonaro e sua equipe de governo.
Como está em circulação um coronavírus mutante que se transmite com maior velocidade, as próximas semanas poderão ser tão trágicas como foi esta, em que faltou oxigênio até para bebês prematuros de hospitais de Manaus.
Coerente com sua estupidez negacionista, Bolsonaro não encomendou vacina a tempo, embora uma farmacêutica a tivesse oferecido em meados de 2020, e agora o que se tem, 6 milhões de doses da Coronavac, é pouco para imunizar rapidamente até mesmo só médicos e enfermeiros que tentam salvar a vida de quem contraiu a doença.
Repetindo: quanto brasileiros precisam morrer para que Bolsonaro leve um colossal pé na bunda?
Ao entregador da Telhanorte eu disse que colocasse a máscara não só para me proteger, mas também para preservar a saúde dele, de seus pais, filhos, família. Falei que não receberia o material se não usasse o protetor, e ele acabou obedecendo a contragosto.
Por ignorância, esse funcionário é cúmplice de Bolsonaro e de seu bando de negacionistas. Mas os senadores e deputados que demoram para instaurar um processo de impedimento do presidente são cúmplices, muitos deles, por conveniência, a troco de cargo no governo e de verba. São criminosos tanto quanto Bolsonaro e sua equipe de governo.
Como está em circulação um coronavírus mutante que se transmite com maior velocidade, as próximas semanas poderão ser tão trágicas como foi esta, em que faltou oxigênio até para bebês prematuros de hospitais de Manaus.
Coerente com sua estupidez negacionista, Bolsonaro não encomendou vacina a tempo, embora uma farmacêutica a tivesse oferecido em meados de 2020, e agora o que se tem, 6 milhões de doses da Coronavac, é pouco para imunizar rapidamente até mesmo só médicos e enfermeiros que tentam salvar a vida de quem contraiu a doença.
Repetindo: quanto brasileiros precisam morrer para que Bolsonaro leve um colossal pé na bunda?
Comentários
Bom, acredita na terra plana, que se pode esperar...
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