O aiatolá iraquiano Abbas Tabrizian divulgou que pessoas vacinadas contra a Covid-19 se transformam em homossexuais. O líder religiosos é da cidade sagrada de Qom.
'Quem engravida mulher com outra em mente tem filho gay', afirma aiatolá do Irã
A teocracia do Irã persegue ferozmente a população LGBT. Em 2019, o regime enforcou em praça pública um homem de 31 anos que foi condenado por violar leis anti-homossexuais.
Com cerca de 210.000 seguidores no Instagram, Tabrizian escreveu: "Não se aproxime daqueles que tomaram a vacina contra Covid, [porque] eles se tornaram homossexuais".
Peter Tatchell, defensor dos direitos humanos, disse ao Jerusalém Post que o aiatolá Tabrizian "combina ignorância científica com apelo grosseira à homofobia".
“Ao tentar assustar o público para que não seja vacinado, ele alimenta a pandemia do coronavírus e coloca vidas em risco. Típico de muitos líderes religiosos e políticos iranianos, suas afirmações bizarras e irracionais transformam os LGBTs em bodes expiatórios e colocam o preconceito teológico antes do conhecimento científico.”
Para Tabrizian, tudo que vem do Ocidente é maligno. Em 2020, ele divulgou um vídeo onde aparece queimando um livro de medicina ocidental, dizendo que a "medicina islâmica" tornou irrelevante esse tipo de texto.
A dissidente iraniana Sheina Vojoudi disse que Tabrizian, a exemplo de outros aiatolás, "espalha bobagens para tentar assustar as pessoas para que não sejam vacinadas, enquanto o líder do regime e outras autoridades se imunizam com a Pfizer".
“Os clérigos do Irã sofrem da falta de conhecimento e humanidade”, disse Sheina, que não vive no Irã por causa da repressão do governo.
Não há dados atualizados sobre as vítimas da homofobia do regime teocrático islâmico. De acordo com o WikiLeaks, desde a Revolução Iraniana em 1979 a 2008, houve a execução de 4.000 a 6.000 gays e lésbica.
Com cerca de 210.000 seguidores no Instagram, Tabrizian escreveu: "Não se aproxime daqueles que tomaram a vacina contra Covid, [porque] eles se tornaram homossexuais".
Peter Tatchell, defensor dos direitos humanos, disse ao Jerusalém Post que o aiatolá Tabrizian "combina ignorância científica com apelo grosseira à homofobia".
“Ao tentar assustar o público para que não seja vacinado, ele alimenta a pandemia do coronavírus e coloca vidas em risco. Típico de muitos líderes religiosos e políticos iranianos, suas afirmações bizarras e irracionais transformam os LGBTs em bodes expiatórios e colocam o preconceito teológico antes do conhecimento científico.”
Para Tabrizian, tudo que vem do Ocidente é maligno. Em 2020, ele divulgou um vídeo onde aparece queimando um livro de medicina ocidental, dizendo que a "medicina islâmica" tornou irrelevante esse tipo de texto.
A dissidente iraniana Sheina Vojoudi disse que Tabrizian, a exemplo de outros aiatolás, "espalha bobagens para tentar assustar as pessoas para que não sejam vacinadas, enquanto o líder do regime e outras autoridades se imunizam com a Pfizer".
“Os clérigos do Irã sofrem da falta de conhecimento e humanidade”, disse Sheina, que não vive no Irã por causa da repressão do governo.
Não há dados atualizados sobre as vítimas da homofobia do regime teocrático islâmico. De acordo com o WikiLeaks, desde a Revolução Iraniana em 1979 a 2008, houve a execução de 4.000 a 6.000 gays e lésbica.
Para Abbas Tabrizian, a medicina do Ocidente é maligna |
Com informação do Jerusalém Post e de outras fontes e foto reproduzida de rede social.
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