A Justiça de Bangladesh condenou à morte por enforcamento oito homens envolvidos no assassinato a facadas de um humanista ateu em 2015.
Na época, editor Faysal Arefin Dipon (foto abaixo) foi a quinta vítima de uma sucessão de assassinatos em Bangladesh de escritores e blogueiros que defendiam a separação entre Estado e Igreja.
Dipon escreveu, entre outros, um livro sobre a morte violenta do militante secular Avijit Roy.
A prisão dos suspeitos e agora a condenação ocorrem após pressão de entidades de direitos humanos, para os quais o número de morte não chegaria a tanto se tivesse havido uma pronta reação das autoridades.
Os condenados vão recorrer da sentença. São membros do Ansar al-Islam, um grupo de terroristas ligado ao Al Qeda. Um deles encontra-se foragido.
O juiz Md Majibur Rahman, do tribunal especial antiterrorismo de Daka, sentenciou na quarta-feira (10 de fevereiro) que “aqueles que mataram uma pessoa por publicar livros são inimigos da sociedade e do Estado”.
“Se os criminosos envolvidos neste ato hediondo sobreviverem, outros membros do Ansar al-Islam serão motivados a cometer tais crimes [..], e somente a pena de morte “garantirá justiça e será uma punição exemplar”.
A viúva Razia Rahman quer que a sentença seja executada logo.
O blogueiro exilado de Bangladesh Asif Mohiuddin, que mora na Alemanha, afirmou ser contra a pena de morte "em qualquer circunstância" e que, em vez disso, as autoridades deveriam cortar pela raiz a causas de assassinatos por intolerância religiosa.
Com informação da Al Jazeera e de outras fontes e foto reproduzida da rede social.
Na época, editor Faysal Arefin Dipon (foto abaixo) foi a quinta vítima de uma sucessão de assassinatos em Bangladesh de escritores e blogueiros que defendiam a separação entre Estado e Igreja.
Dipon escreveu, entre outros, um livro sobre a morte violenta do militante secular Avijit Roy.
A prisão dos suspeitos e agora a condenação ocorrem após pressão de entidades de direitos humanos, para os quais o número de morte não chegaria a tanto se tivesse havido uma pronta reação das autoridades.
Os condenados vão recorrer da sentença. São membros do Ansar al-Islam, um grupo de terroristas ligado ao Al Qeda. Um deles encontra-se foragido.
O juiz Md Majibur Rahman, do tribunal especial antiterrorismo de Daka, sentenciou na quarta-feira (10 de fevereiro) que “aqueles que mataram uma pessoa por publicar livros são inimigos da sociedade e do Estado”.
“Se os criminosos envolvidos neste ato hediondo sobreviverem, outros membros do Ansar al-Islam serão motivados a cometer tais crimes [..], e somente a pena de morte “garantirá justiça e será uma punição exemplar”.
A viúva Razia Rahman quer que a sentença seja executada logo.
O blogueiro exilado de Bangladesh Asif Mohiuddin, que mora na Alemanha, afirmou ser contra a pena de morte "em qualquer circunstância" e que, em vez disso, as autoridades deveriam cortar pela raiz a causas de assassinatos por intolerância religiosa.
Dipon foi assassinato por islâmicos fanáticos |
Com informação da Al Jazeera e de outras fontes e foto reproduzida da rede social.
Como de Testemunha de Jeová me tornei ateu e fiquei livre do senso de manada
Palavra 'ateu' foi criada na Grécia Antiga como insulto a quem não acreditasse em deuses
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