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São Carlos recorre ao Estado laico para restringir atividades religiosas no combate ao coronavírus

A prefeitura de São Carlos (SP) restringiu a área das atividades religiosas a 10% do total em que forem realizadas e no limite máximo de 50 pessoas, para impedir o contágio do coronavírus, mantendo o protocolo do distanciamento social e uso de máscara.

A decisão se baseou na laicidade do Estado brasileiro e na preservação da saúde pública. As autoridades eclesiásticas da cidade não se manifestaram até agora.

O prefeito de São Carlos é Airton Garcia (PSL). A cidade tem 250 mil habitantes e fica a 231 km de São Paulo. Está a 40 km de Araraquara, onde surgiram a cepa brasileira (oriunda de Manaus) e a sul-africana do coronavírus — mais contagiosas.

Entre as prováveis causas da presença das novas cepas em Araraquara, está, de acordo com moradores, a passagem pela cidade de romeiros que estiveram em Manaus. Isso teria sido a causa de as autoridades de São Carlos voltarem sua atenção para as atividades religiosas.

Independentemente de medidas proibição de aglomerações de pessoas, especialistas afirmam que a migração das novas cepas de Araraquara para São Carlos é questão de tempo, semanas, por causa da interação entre as duas cidades.

O prefeito Edinho Silva (PT), de Araraquara, disse que as UTIs da cidade estão lotadas e teme que se repita ali o caos de Manaus, onde falta leitos e oxigênio. Ele pediu que a vacinação contra o coronavírus se acelere na cidade.

Incluindo São Carlos e Araraquara, 15 cidades do interior paulista estão na fase vermelha. O sistema hospitalar da região está próximo do colapso.

Catedral de São Carlos
não poderá reunir mais
de 50 pessoas

> Com informação de sites de São Carlos, Araraquara e de outras fontes e foto de divulgação.



Comentários

Indivíduo com transtornos mentais disse…
Os religiosos deveriam morar em um território diferente do território do Estado Laico.
João Pedro disse…
Tá explicado porque os evangjegues nao gostam do PT kkkkkkkkk

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