A Justiça Criminal da cidade de Ghent (ou Gante), da Bélgica, começa a julgar no dia 16 de fevereiro as Testemunhas de Jeová sob a acusação da promotoria pública de discriminação a ex-fiéis e a grupos e por incitar ódio ou violência.
No caso de condenação, haverá um precedente que poderá influenciar tribunais de outros países, porque em todo o mundo há reclamação de ex-seguidores de que a religião incentiva que sejam colocados no ostracismo, até mesmo por parte de familiares, como pais e filhos.
Desde então ele passou a ser considerado como se não existisse.
“Dos níveis mais altos da organização vem a ordem de que ninguém tem permissão para falar com você, nem mesmo sua própria família. Eles declaram que essa pessoa deve ser evitada porque tem uma doença mental contagiosa”, diz.
Outros ex-fiéis se juntaram a Haek na acusação, como Cecile Temmerman. Ela afirma conhecer centenas de membros da religião e que eles a visitam com frequência, até que fosse expulsa.
“De um dia para o outro, todos viraram as costas para mim. Em uma reunião, todos foram avisados de que a minha família estava nas mãos de Satanás”, diz.
“Eu literalmente não tinha mais ninguém na minha vida. As Testemunhas de Jeová certificam-se de que você não tenha nenhum contato social fora da organização, incluindo a família. Mesmo meu melhor amigo não quis falar mais comigo. Afundei em depressão.”
Com informação do The Bulletin e de outras fontes.
Vanessa, ex-Testemunha de Jeová: 'Minha mãe me expulsou, jogando minhas coisas na rua'
No caso de condenação, haverá um precedente que poderá influenciar tribunais de outros países, porque em todo o mundo há reclamação de ex-seguidores de que a religião incentiva que sejam colocados no ostracismo, até mesmo por parte de familiares, como pais e filhos.
A Justiça de Ghent foi acionada por Patrick Haek, que foi ancião (pastor) por 35 anos. A investigação do caso durou cinco anos.
Haek diz ter sido expulso por denunciar na congregação um abuso sexual, que não foi levado ao conhecimento das autoridades.Desde então ele passou a ser considerado como se não existisse.
“Dos níveis mais altos da organização vem a ordem de que ninguém tem permissão para falar com você, nem mesmo sua própria família. Eles declaram que essa pessoa deve ser evitada porque tem uma doença mental contagiosa”, diz.
Outros ex-fiéis se juntaram a Haek na acusação, como Cecile Temmerman. Ela afirma conhecer centenas de membros da religião e que eles a visitam com frequência, até que fosse expulsa.
“De um dia para o outro, todos viraram as costas para mim. Em uma reunião, todos foram avisados de que a minha família estava nas mãos de Satanás”, diz.
“Eu literalmente não tinha mais ninguém na minha vida. As Testemunhas de Jeová certificam-se de que você não tenha nenhum contato social fora da organização, incluindo a família. Mesmo meu melhor amigo não quis falar mais comigo. Afundei em depressão.”
Ao menos na Bélgica, é a primeira vez que as TJs são levadas a um tribunal criminal, não civil.
Haeck levanta uma questão: “Como é possível que uma comunidade religiosa cometa um crime sob o pretexto da liberdade de religião?”
Confiante na condenação, ele espera que o julgamento sirva como um alerta não só para as Testemunhas de Jeová, mas para todos os grupos de fundamentalistas religiosos.
"Há uma separação estrita entre Igreja e Estado. Agora que há mais atenção sendo dada ao extremismo religioso, temos que nos perguntar onde traçamos a linha, em que ponto o estado deve se envolver para acabar com injustiças.”
Haeck levanta uma questão: “Como é possível que uma comunidade religiosa cometa um crime sob o pretexto da liberdade de religião?”
Confiante na condenação, ele espera que o julgamento sirva como um alerta não só para as Testemunhas de Jeová, mas para todos os grupos de fundamentalistas religiosos.
"Há uma separação estrita entre Igreja e Estado. Agora que há mais atenção sendo dada ao extremismo religioso, temos que nos perguntar onde traçamos a linha, em que ponto o estado deve se envolver para acabar com injustiças.”
Comentários
Acredito apenas não ser verdade a questão que ele cita “ Eles declaram que essa pessoa deve ser evitada porque tem uma doença mental contagiosa”, diz. Na realidade eles alegam que, a desassociação se deve a algo relacionado a algo do tipo que vai de desencontro com o que eles acreditam na organização.
eh o que acontece , como na Belgica !!! .. Agora TJeguezinho ... Que ja cumpriu com sua cota de face palm .. pode ir embora.
A quase totalidade das religiões prega o "amor", sim, mas mero apelo sentimentalista, sem racionalidade. Logo carregado de valores dos respectivos ideais CRÉDULOS. Somente hétero-cis, ateu nem pensar etc.
O nome de quaisquer molestadores de que essa pessoa se “lembre” devem ser mantidos em sigilo absoluto.
Se o acusado negar a culpa, os anciãos deverão explicar a quem fez a acusação que nada mais poderá ser feito em termos judicativos. E a congregação continuará a considerar o acusado como inocente.
w95 1/11 pág. 28-29 - Consolo para o “espírito abatido”
VEJA SERÁ QUE ESSE ENSINO VEM DE DEUS?
“Um simples ‘Oi’ dito a alguém pode ser o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar este primeiro passo com alguém desassociado?
A Organização Ainda afirmam atraves de suas publicações prepara Congresso com o Tema: "O Amor nunca acaba"
SENTINELA- w81 15/12 pp. 21- PARAGRAFO 23
https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1981688
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