Publicado em uma revista científica, o estudo foi feito por pesquisadores das universidades americanas Oklahoma e Indiana
Eles usaram o Google Trends para apurar as associações nas buscas como “realce masculino”, “ExtenZe” [suprimento nutricional que supostamente aumenta o tamanho da genitália] e “bomba peniana”.
Verificou-se que evangélicos de vários Estados dos EUA compõem uma parcela significativa dos que acessam esses termos.
Publicado no Journal for the Scientific Study of Religion, o estudo, que não inclui outros grupos religiosos, foi feito por Samuel L. Perry [samperry@ou.edu], do departamento de sociologia da Universidade de Oklahoma, e Andrew L. Whitehead, do departamento de sociologia de Indiana University.
Os pesquisadores consideraram outras referências, como preferência política, nível de educação, raça e situação conjugal, mas a associação mais expressiva com a preocupação com o tamanho do pênis ocorreu com os evangélicos.
Há uma abundância de pesquisas nos Estados Unidos, mas não sobre o tema escolhido pelos dois estudiosos porque as pessoas — ainda mais as religiosas e conversadoras — não se sentem à vontade para falar sobre o inconformismo (ou não) com a dimensão de seu pênis.
O estudo concluiu que a insegurança masculina dos evangélicos se reflete na avaliação de que a sua genitália não corresponde ao tamanho ideal ou desejável. Do ponto de vista das mulheres, essa não é uma questão importante.
Perry admite que o estudo tem limitações porque a busca no Google por genitália maior pode ter sido feita, em parte, por mulheres.
Ainda assim, segundo ele, o que ficou evidente se encaixa na realidade social neste momento de radicalização na masculinidade cristã, com a internalização de valores falocêntricos.
Isso decorre do fato de os homens, e os evangélicos em especial, estarem sentindo que a sua hegemonia de macho forte, perigoso e viril está ameaçada pela tomada de espaços cada vez maiores na sociedade pelas mulheres.
Publicado no Journal for the Scientific Study of Religion, o estudo, que não inclui outros grupos religiosos, foi feito por Samuel L. Perry [samperry@ou.edu], do departamento de sociologia da Universidade de Oklahoma, e Andrew L. Whitehead, do departamento de sociologia de Indiana University.
O título do estudo é, em tradução livre, “Vinculando a subcultura evangélica com a masculinidade fálica insegura usando pesquisas do Google”. |
Os pesquisadores consideraram outras referências, como preferência política, nível de educação, raça e situação conjugal, mas a associação mais expressiva com a preocupação com o tamanho do pênis ocorreu com os evangélicos.
Há uma abundância de pesquisas nos Estados Unidos, mas não sobre o tema escolhido pelos dois estudiosos porque as pessoas — ainda mais as religiosas e conversadoras — não se sentem à vontade para falar sobre o inconformismo (ou não) com a dimensão de seu pênis.
O estudo concluiu que a insegurança masculina dos evangélicos se reflete na avaliação de que a sua genitália não corresponde ao tamanho ideal ou desejável. Do ponto de vista das mulheres, essa não é uma questão importante.
Perry admite que o estudo tem limitações porque a busca no Google por genitália maior pode ter sido feita, em parte, por mulheres.
Ainda assim, segundo ele, o que ficou evidente se encaixa na realidade social neste momento de radicalização na masculinidade cristã, com a internalização de valores falocêntricos.
Isso decorre do fato de os homens, e os evangélicos em especial, estarem sentindo que a sua hegemonia de macho forte, perigoso e viril está ameaçada pela tomada de espaços cada vez maiores na sociedade pelas mulheres.
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