PAULO LOPES O pastor bolsonarista Silas Malafaia continua postando impunimente fake news sobre a pandemia do coronavírus, não se detendo nem mesmo neste momento em que o número de óbitos chega a 300 mil no Brasil.
Seguido por milhares de pessoas, o líder evangélico postou no sábado (20) imagens de um saque a supermercado de 2012 como se tivesse ocorrido agora, por causa das restrições do funcionamento do comércio para controlar o contágio do coronavírus.
Pela fake news do pastor, o saque ocorreu em Salvador — estado governado por Rui Costa dos Santos, um petista, portanto inimigo mortal de Malafaia e seu Messias, o Bolsonaro.
O estridente pastor é integrante informal do Gabinete do Ódio de Presidente.
O religioso defende o uso de medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19 e tem celebrado cultos com aglomeração de pessoas, com agradecimenos do corona.
Qualquer pessoa bem intencionada poderia ter evitado publicar as imagens do saque como sendo atuais se fizesse uma simples pesquisa do Google, onde há link sobre a invasão a uma loja do Big há 9 anos,
O pastor deletou o vídeo, mas cópias deles continuam circulando pela internet. Malafaia sabia que isso ia ocorrer. É como jogar uma bomba e esconder a mão, para não ser responsabilizado.
A pandemia encontra-se em rápida evolução. Como a vacinação é lenta, muitas pessoas vão morrer antes que receba uma dose do imunizante. Brasil pode os 500 mil mortos em pouco tempo, antes do final de 2021.
Paralelamente, se agrava a crise econômica, e muitas pessoas estão desesperadas por não ter o que comer.
Pode até haver, sim, ataques a supermercados, principalmente quando um líder religioso atiça seus fiéis a isso. O momento é de serenidade, e o governo tem de prover os mais pobres.
A impressão que se tem é que Malafaia aposta no quanto pior é melhor porque, se houver revolta popular, Bolsonaro terá um pretexto para impor no país um Estado de sítio, abrindo caminho para um golpe.
Não se trata de uma teoria da conspiração, porque Malafaia e Bolsonaro têm defendido com frequência a intervenção das Forças Armadas na política, como se o país estivesse no longínquo ano de 1964.
Por isso e para poupar vida, é preciso haver um basta às fake news do Malafaia. Ele já foi longe demais.
O que o Ministério Público e a Justiça estão esperando para agir. Que as mortes cheguem a 1 milhão?
> Com informação da agência de checagem de notícias Aos Fatos.
Seguido por milhares de pessoas, o líder evangélico postou no sábado (20) imagens de um saque a supermercado de 2012 como se tivesse ocorrido agora, por causa das restrições do funcionamento do comércio para controlar o contágio do coronavírus.
Pela fake news do pastor, o saque ocorreu em Salvador — estado governado por Rui Costa dos Santos, um petista, portanto inimigo mortal de Malafaia e seu Messias, o Bolsonaro.
O estridente pastor é integrante informal do Gabinete do Ódio de Presidente.
O religioso defende o uso de medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19 e tem celebrado cultos com aglomeração de pessoas, com agradecimenos do corona.
Qualquer pessoa bem intencionada poderia ter evitado publicar as imagens do saque como sendo atuais se fizesse uma simples pesquisa do Google, onde há link sobre a invasão a uma loja do Big há 9 anos,
O pastor deletou o vídeo, mas cópias deles continuam circulando pela internet. Malafaia sabia que isso ia ocorrer. É como jogar uma bomba e esconder a mão, para não ser responsabilizado.
A pandemia encontra-se em rápida evolução. Como a vacinação é lenta, muitas pessoas vão morrer antes que receba uma dose do imunizante. Brasil pode os 500 mil mortos em pouco tempo, antes do final de 2021.
Paralelamente, se agrava a crise econômica, e muitas pessoas estão desesperadas por não ter o que comer.
Pode até haver, sim, ataques a supermercados, principalmente quando um líder religioso atiça seus fiéis a isso. O momento é de serenidade, e o governo tem de prover os mais pobres.
A impressão que se tem é que Malafaia aposta no quanto pior é melhor porque, se houver revolta popular, Bolsonaro terá um pretexto para impor no país um Estado de sítio, abrindo caminho para um golpe.
Não se trata de uma teoria da conspiração, porque Malafaia e Bolsonaro têm defendido com frequência a intervenção das Forças Armadas na política, como se o país estivesse no longínquo ano de 1964.
Por isso e para poupar vida, é preciso haver um basta às fake news do Malafaia. Ele já foi longe demais.
O que o Ministério Público e a Justiça estão esperando para agir. Que as mortes cheguem a 1 milhão?
> Com informação da agência de checagem de notícias Aos Fatos.
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