PAULO LOPES O Parlamento do País de Gales aprovou lei que introduz em 2022 o ensino obrigatório do humanismo nas escolas laicas e religiosas, alterando o nome da disciplina "Educação Religiosa" para "Religião, Valores e Ética".
O novo nome dá margem à interpretação de que "religião" não inclui necessariamente "valores e ética".
A decisão do Parlamento, com o apoio do governo, representa uma vitória dos humanistas, que passarão a integrar órgãos que elaboram e supervisionam planos de estudos.
Os humanistas estavam havia anos em campanha para que seus valores seculares fossem ensinados nas escolas no mesmo patamar de igualdade dos das crenças religiosas.
Kathy Riddick, representante dos humanistas no país, afirma que tudo que se justifica para o ensino religioso também vale para o humanismo, como pertencimento social, aceitação do outro e importância da história e cultura. Menos, observo, o pedido de ajuda aos deuses, a oração.
A lei também inclui no currículo a educação sexual para alunos de 3 a 16 anos e aulas sobre a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. Os pais não poderão rejeitar essas disciplinas porque são obrigatórias.
País de Gales tem 3,1 milhões de habitantes, dos quais 58% são de não religiosos, de acordo com a British Social Attitudes Survey.
Riddick espera que outros países do Reino Unido adotem a obrigatoriedade do ensino do humanismo.
Mas o próprio País de Gales a secularização tem muito a avançar. O governo, por exemplo, financia em 100% escolas religiosas onde as crianças são submetidas a uma só visão de mundo, a cristã.
Frequentemente essas escolas são acusadas de discriminarem crianças, dando preferência na matrícula àquelas de pais cristãos. As escolas também resistem em admitir funcionários que têm outras religiões ou nenhuma.
Curiosidade: parece que a notícia da introdução do humanismo no currículo escolar do pequeno país do Reino Unido causou mais impacto no Brasil do que lá.
Aqui, sites evangélicos, para os quais humanismo é sinônimo de ateísmo, publicaram a informação como se estivesse em andamento uma nova conspiração mundial contra o cristianismo.
> Com informação do site Politics e de outras fontes e ilustração publicada na rede social.
O novo nome dá margem à interpretação de que "religião" não inclui necessariamente "valores e ética".
A decisão do Parlamento, com o apoio do governo, representa uma vitória dos humanistas, que passarão a integrar órgãos que elaboram e supervisionam planos de estudos.
Os humanistas estavam havia anos em campanha para que seus valores seculares fossem ensinados nas escolas no mesmo patamar de igualdade dos das crenças religiosas.
Kathy Riddick, representante dos humanistas no país, afirma que tudo que se justifica para o ensino religioso também vale para o humanismo, como pertencimento social, aceitação do outro e importância da história e cultura. Menos, observo, o pedido de ajuda aos deuses, a oração.
A lei também inclui no currículo a educação sexual para alunos de 3 a 16 anos e aulas sobre a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. Os pais não poderão rejeitar essas disciplinas porque são obrigatórias.
País de Gales tem 3,1 milhões de habitantes, dos quais 58% são de não religiosos, de acordo com a British Social Attitudes Survey.
Riddick espera que outros países do Reino Unido adotem a obrigatoriedade do ensino do humanismo.
Mas o próprio País de Gales a secularização tem muito a avançar. O governo, por exemplo, financia em 100% escolas religiosas onde as crianças são submetidas a uma só visão de mundo, a cristã.
Frequentemente essas escolas são acusadas de discriminarem crianças, dando preferência na matrícula àquelas de pais cristãos. As escolas também resistem em admitir funcionários que têm outras religiões ou nenhuma.
Curiosidade: parece que a notícia da introdução do humanismo no currículo escolar do pequeno país do Reino Unido causou mais impacto no Brasil do que lá.
Aqui, sites evangélicos, para os quais humanismo é sinônimo de ateísmo, publicaram a informação como se estivesse em andamento uma nova conspiração mundial contra o cristianismo.
> Com informação do site Politics e de outras fontes e ilustração publicada na rede social.
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