A Justiça da Bélgica condenou as Testemunhas de Jeová a pagarem multa de 12.000 euros (86 mil reais) por promover ódio contra ex-fiéis. A Igreja nega as acusações, argumentando que apenas "aplica os princípios bíblicos na vida diária e para lidar pacificamente com todas as pessoas."
Além de ser contra a transfusão de sangue, a religião é conhecida por demonizar os desassociados (expulsos das congregações), com a imposição de discriminações.
Os fiéis não podem ter contato com os antigos seguidores da religião, o que vale até para mãe e pai dos “amaldiçoados”.
Em 2011, uma publicação das Testemunhas de Jeová na Grã-Bretanha amedontrou seus leitores dizendo que os desassociados são pessoas “infectadas com doenças contagiosas, mortal”.
Desassociados afirmam que o Corpo Governante da religião teme que eles convençam fiéis a deixarem as congregações, mostrando o quanto a Igreja é intolerante e implacável com quem não aceitar seus dogmas.
O caso da Bélgica foi apresentado por desassaciados ao Ministério Público de Ghent em 2015, com a acusação da prática de ódio por intermédio de calúnia e difamação e violação da lei de discriminação. Na Justiça, a tramitação começou em 2017.
O juiz se mostrou chocado com a desumanidade dos religiosos, porque, destacou, houve consequências até para crianças.
Por ser inédita no mundo, a decisão da Justiça da Bélgica pode servir de exemplo para tribunais de outros países.
O ex-TJ Patrick Haeck afirmou que "este é apenas o começo" porque "pessoas em todo o mundo estão prontas para abrir processos [contra a Igreja]".
Além de ser contra a transfusão de sangue, a religião é conhecida por demonizar os desassociados (expulsos das congregações), com a imposição de discriminações.
Os fiéis não podem ter contato com os antigos seguidores da religião, o que vale até para mãe e pai dos “amaldiçoados”.
Em 2011, uma publicação das Testemunhas de Jeová na Grã-Bretanha amedontrou seus leitores dizendo que os desassociados são pessoas “infectadas com doenças contagiosas, mortal”.
Desassociados afirmam que o Corpo Governante da religião teme que eles convençam fiéis a deixarem as congregações, mostrando o quanto a Igreja é intolerante e implacável com quem não aceitar seus dogmas.
O caso da Bélgica foi apresentado por desassaciados ao Ministério Público de Ghent em 2015, com a acusação da prática de ódio por intermédio de calúnia e difamação e violação da lei de discriminação. Na Justiça, a tramitação começou em 2017.
O juiz se mostrou chocado com a desumanidade dos religiosos, porque, destacou, houve consequências até para crianças.
Por ser inédita no mundo, a decisão da Justiça da Bélgica pode servir de exemplo para tribunais de outros países.
O ex-TJ Patrick Haeck afirmou que "este é apenas o começo" porque "pessoas em todo o mundo estão prontas para abrir processos [contra a Igreja]".
Comentários
E embora esta matéria dê a entender que houve uma grande vitória contra as TJ, tal não é verdade. As TJ sempre recorrem deste tipo de decisões discriminatórias. A questão da desassociação já foi levada aos supremos tribunais de vários países, tais como o Canadá, Argentina, Hungria, Irlanda, Itália, Peru, Polónia, Estados Unidos, etc. Todos os supremos tribunais decidiram a favor das TJ.
Mesmo que todos os tribunais do mundo inteiro tomassem uma decisão contrária às TJ, isso não mudaria nada. Ninguém pode interferir na escolha de amizades de cada um. Garanto que nenhuma lei me vai obrigar a falar com quem eu não quero.
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