Butantan analisa se as novas variantes de coronavírus descobertas em SP são mais resistentes à vacina
> ELAINE PATRICIA CRUZ
Agência Brasil
Ainda segundo a secretaria, 114 casos autóctones dessas três variantes foram confirmados no estado de São Paulo até ontem (26), sendo 102 deles da P1. Casos autóctones significam que a transmissão da doença ou do vírus foi local, sem que o paciente apresente histórico de viagem para outras regiões.
Treze casos da variante de Manaus (P1) foram notificados na capital. Mas houve casos registrados também nas cidades de Araraquara (12), Andradina (1), Araçatuba (3), Avanhandava (2), Bauru (3), Birigui (4), Biritiba Mirim (1), Bocaina (1), Cajamar (1), Diadema (3), Dois Córregos (1), Dracena (1), Espírito Santo do Pinhal (1), Fernandópolis (1), General Salgado (1), Guapiara (2), Icem (1), Ipiguá (1), Ituverava (1), Jaú (10), Lençóis Paulista (4), Lins (3), Martinópolis (1), Matão (3), Mauá (4), Mococa (4), Orlândia (1), Osasco (1), Pederneiras (1), Poá (1); Porto Feliz (1), Presidente Prudente (3); Presidente Venceslau (1), Rio Grande da Serra (1), Salto (1); Santa Lúcia (1), Santo André (1), São Bernardo do Campo (5), São José do Rio Preto (1), São José dos Campos (2), Sorocaba (1), Taquaritinga (2), Tarabai (1), e Tietê (1).
Já as nove confirmações da variante do Reino Unido no estado foram observadas na capital (5), Peruíbe (1), Jacareí (1), Guarulhos (1), e Bauru (1).
Quanto à variante sul-africana, dois casos foram observados em Sorocaba e um na cidade de Santos.
CoronaVac
Estudos têm demonstrado que a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, é eficaz contra a mutação D614G, que predomina atualmente no mundo e é comum às linhagens B.1.1.28 (da qual derivam as variantes P.1 (amazônica) e P.2 (surgida no Rio de Janeiro) e B.1.1.33 (da qual deriva a variante N9).
Um estudo preliminar feito em mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus que tiveram diagnóstico confirmado de Covid-19 comprovou que a vacina tem 50% de eficiência contra a variante P.1, após 14 dias de aplicação da primeira dose.
Três novas variantes do novo coronavírus foram confirmadas no Estado de São Paulo por testes diagnósticos realizados pelo Instituto Butantan. As novas cepas foram encontradas na Baixada Santista e nas cidades paulistas de Itapecerica da Serra e Jardinópolis.
Em Itapecerica da Serra, foi confirmada a presença da variante B.1.318, encontrada na Suíça e no Reino Unido. Já na Baixada Santista foi encontrada a variante sul-africana B.1.351, já identificada anteriormente na cidade de Sorocaba. E em Jardinópolis foi encontrada a N9, uma mutação da variante amazônica P1, já observada em vários estados brasileiros.
Segundo o Butantan, a variante sul-africana é a que mais preocupa. As outras duas são, por enquanto, variantes de interesse, ou seja, elas são monitoradas com atenção, mas ainda não indicam um possível agravamento da pandemia.
O instituto diz que ainda é cedo para afirmar que essas variantes são mais transmissíveis ou mais agressivas do que as variantes brasileiras P1 e P2.
“Esses estudos mostram que tem muita variante em São Paulo. Precisamos de políticas de contenção e respeitar o distanciamento para que a gente não fique espalhando variantes”, disse, em nota, a vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, Maria Carolina Quartim Barbosa Elias Sabbaga.
O surgimento de novas variantes gera preocupação em todo o mundo porque há o risco de que elas sejam mais transmissíveis e mais mortais. As variantes também podem ser mais resistentes às vacinas.
Segundo o Butantan, as mutações do novo coronavírus indicam que a pandemia está longe de ser controlada. Por isso, é fundamental o uso de máscara, a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e manutenção do distanciamento social.
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que a paciente de Itapecerica da Serra, cujo exame confirmou a variante suíça, apresentou um quadro clínico leve, de síndrome gripal. O mesmo ocorreu ao paciente com a N.9.
Segundo o Butantan, a variante sul-africana é a que mais preocupa. As outras duas são, por enquanto, variantes de interesse, ou seja, elas são monitoradas com atenção, mas ainda não indicam um possível agravamento da pandemia.
O instituto diz que ainda é cedo para afirmar que essas variantes são mais transmissíveis ou mais agressivas do que as variantes brasileiras P1 e P2.
“Esses estudos mostram que tem muita variante em São Paulo. Precisamos de políticas de contenção e respeitar o distanciamento para que a gente não fique espalhando variantes”, disse, em nota, a vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, Maria Carolina Quartim Barbosa Elias Sabbaga.
O surgimento de novas variantes gera preocupação em todo o mundo porque há o risco de que elas sejam mais transmissíveis e mais mortais. As variantes também podem ser mais resistentes às vacinas.
Segundo o Butantan, as mutações do novo coronavírus indicam que a pandemia está longe de ser controlada. Por isso, é fundamental o uso de máscara, a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e manutenção do distanciamento social.
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que a paciente de Itapecerica da Serra, cujo exame confirmou a variante suíça, apresentou um quadro clínico leve, de síndrome gripal. O mesmo ocorreu ao paciente com a N.9.
Variantes de atenção
Segundo a Secretaria da Saúde, três variantes são consideradas atualmente de atenção em todo o mundo devido às evidências de aumento de transmissibilidade ou de gravidade. São elas a P1 (Manaus), a B.1.1.7 (do Reino Unido) e a B.1.351 (que surgiu primeiramente na África do Sul).Ainda segundo a secretaria, 114 casos autóctones dessas três variantes foram confirmados no estado de São Paulo até ontem (26), sendo 102 deles da P1. Casos autóctones significam que a transmissão da doença ou do vírus foi local, sem que o paciente apresente histórico de viagem para outras regiões.
Treze casos da variante de Manaus (P1) foram notificados na capital. Mas houve casos registrados também nas cidades de Araraquara (12), Andradina (1), Araçatuba (3), Avanhandava (2), Bauru (3), Birigui (4), Biritiba Mirim (1), Bocaina (1), Cajamar (1), Diadema (3), Dois Córregos (1), Dracena (1), Espírito Santo do Pinhal (1), Fernandópolis (1), General Salgado (1), Guapiara (2), Icem (1), Ipiguá (1), Ituverava (1), Jaú (10), Lençóis Paulista (4), Lins (3), Martinópolis (1), Matão (3), Mauá (4), Mococa (4), Orlândia (1), Osasco (1), Pederneiras (1), Poá (1); Porto Feliz (1), Presidente Prudente (3); Presidente Venceslau (1), Rio Grande da Serra (1), Salto (1); Santa Lúcia (1), Santo André (1), São Bernardo do Campo (5), São José do Rio Preto (1), São José dos Campos (2), Sorocaba (1), Taquaritinga (2), Tarabai (1), e Tietê (1).
Já as nove confirmações da variante do Reino Unido no estado foram observadas na capital (5), Peruíbe (1), Jacareí (1), Guarulhos (1), e Bauru (1).
Quanto à variante sul-africana, dois casos foram observados em Sorocaba e um na cidade de Santos.
CoronaVac
Estudos têm demonstrado que a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, é eficaz contra a mutação D614G, que predomina atualmente no mundo e é comum às linhagens B.1.1.28 (da qual derivam as variantes P.1 (amazônica) e P.2 (surgida no Rio de Janeiro) e B.1.1.33 (da qual deriva a variante N9).
Um estudo preliminar feito em mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus que tiveram diagnóstico confirmado de Covid-19 comprovou que a vacina tem 50% de eficiência contra a variante P.1, após 14 dias de aplicação da primeira dose.
Novas variantes mostram que pandemia está longe de ser controlada |
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