O Ministério Público da Paraíba propôs uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a lei de Campina Grande que impôs a “leitura bíblica” nas escolas públicas e privadas.
A iniciativa deve-se a uma representação do escritor e ativista da Atea Eduardo Banks e a outra de Thiago Gomes Viana, advogado da Liga Humanista Secular.
Sancionada em setembro de 2019 pelo então prefeito Romero Rodrigues (PSD), a lei foi proposta pelo vereador evangélico Saulo Noronha (Solidariedade), para quem na Bíblia há “ensinamentos universais, geográficos e culturais”.
A cidade tem mais de 400 mil habitantes e fica a 112 km de João Pessoa, a capital do Estado.
Na representação ao MP, Banks argumentou que, além de a leitura bíblica afrontar o Estado laico, a escritura cristã “é imprecisa tanto em geografia quanto em ciências”.
“Ela foi escrita em uma fase do desenvolvimento da Humanidade em que a história ainda não havia sido sistematizada, devendo ficar a sua leitura restrita às igrejas e institutos religiosos que a adotam por uma questão de fé.”
Acrescentou: “Quanto aos aspectos culturais, a 'Sagrada Escritura' repercute apenas os valores judaico-cristãos, sendo redutor para a infância e juventude adquirir lições escolares tomando como se fosse um exemplo supremo a produção de uma cultura regional e periférica que, ao contrário da Greco-Romana, não fundou as bases da civilização."
Banks acredita que a Justiça acatará a Adin porque há farta jurisprudência firmada em tribunais contra leis “que tentam aparelhar o Estado para fins proselitistas e interesse de igrejas”.
A iniciativa deve-se a uma representação do escritor e ativista da Atea Eduardo Banks e a outra de Thiago Gomes Viana, advogado da Liga Humanista Secular.
Sancionada em setembro de 2019 pelo então prefeito Romero Rodrigues (PSD), a lei foi proposta pelo vereador evangélico Saulo Noronha (Solidariedade), para quem na Bíblia há “ensinamentos universais, geográficos e culturais”.
A cidade tem mais de 400 mil habitantes e fica a 112 km de João Pessoa, a capital do Estado.
Na representação ao MP, Banks argumentou que, além de a leitura bíblica afrontar o Estado laico, a escritura cristã “é imprecisa tanto em geografia quanto em ciências”.
“Ela foi escrita em uma fase do desenvolvimento da Humanidade em que a história ainda não havia sido sistematizada, devendo ficar a sua leitura restrita às igrejas e institutos religiosos que a adotam por uma questão de fé.”
Acrescentou: “Quanto aos aspectos culturais, a 'Sagrada Escritura' repercute apenas os valores judaico-cristãos, sendo redutor para a infância e juventude adquirir lições escolares tomando como se fosse um exemplo supremo a produção de uma cultura regional e periférica que, ao contrário da Greco-Romana, não fundou as bases da civilização."
Banks acredita que a Justiça acatará a Adin porque há farta jurisprudência firmada em tribunais contra leis “que tentam aparelhar o Estado para fins proselitistas e interesse de igrejas”.
Bíblia como fonte de "ensinamentos universais" é lavagem cerebral |
> Com informação do Ministério Público e de outras fontes.
Colégio militar escreve em muro versículo bíblico que Bolsonaro usou em campanha
Comentários
Tudo logicamente de forma auditada.
16] "Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.
17] Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18] pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados".
Aí eu me converterei e certamente a maioria dos ateus, céticos etc.
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