> CAMILA MACIEL
Agência Brasil
Todos os soros que o instituto disponibiliza serão produzidos em planta industrial única. Atualmente, são entregues ao US (Sistema Único de Saúde) 12 tipos de soros contra toxinas de animais peçonhentos e microrganismos.
Segundo a instituição, ligada ao governo paulista, a nova fábrica fará a liofilização, o que possibilita que o produto chegue a regiões do país em que a refrigeração pode ser um problema. A técnica permite que produtos líquidos sejam desidratados e transformados em pó.
O investimento é de R$ 34,5 milhões em um espaço de 6,6 mil m² com cinco pavimentos, onde será feito desde o processamento do plasma até o envasamento dos frascos.
A ideia do Museu da Vacina surgiu em 2018. “Fizemos uma atividade aqui sobre os 100 anos da gripe espanhola e foi uma atividade de divulgação para mostrar a importância da vacinação”, relembra Giuseppe Puorto, biólogo que coordena o projeto do museu.
A proposta é criar um espaço cultural que valorize a ciência e estimule o interesse em pesquisa por meio do tema da vacinação, além de reforçar a importância da prática.
“Mostrar como uma vacina funciona, seja ela para que tipo de doença, o que precisa para combater um problema de saúde pública. Mostrar como as vacinas, de uma forma geral, atuam no organismo humano. Como uma pessoa que não tem a vacina reage e aquela que tem a vacina reage? O que acontece dentro do corpo da pessoa para deixá-la imunizada?”, disse o biólogo sobre as possibilidades de explorar o tema.
Puorto destacou, ainda, que o museu, além de contar a história da vacinação no Brasil e no mundo, vai explorar contextos atuais, como agora a luta contra a Covid-19.
“Mostrar que, atrás de muita coisa, inclusive da vacina, existe ciência, existem cientistas, existem pessoas que se preocupam com isso. Mostrar que, no passado, nós tivemos vários tipos de doenças, muitas delas foram controladas através de vacinas,” afirmou.
O museu vai funcionar num prédio histórico que será restaurado, com um custo de R$ 2,6 milhões. A edificação foi construída no fim do século 19 e, antes da criação do instituto, funcionava como sede da Fazenda Butantan na produção de leite bovino distribuído na cidade.
O local também já foi residência de Vital Brazil, primeiro diretor do Butantan, e, em 1933, foi transformado em escola rural do Grupo Escolar do Butantan. Mais recentemente, era usado pelos laboratórios de herpetologia, ecologia e evolução.
Os trabalhos para criação do novo Centro Avançado de Produção de Soros do Instituto Butantan e do futuro Museu da Vacina da instituição foram iniciados em São Paulo. A previsão é que o centro seja entregue em 2023 e o museu seja aberto para visitação em 2022.
Todos os soros que o instituto disponibiliza serão produzidos em planta industrial única. Atualmente, são entregues ao US (Sistema Único de Saúde) 12 tipos de soros contra toxinas de animais peçonhentos e microrganismos.
Segundo a instituição, ligada ao governo paulista, a nova fábrica fará a liofilização, o que possibilita que o produto chegue a regiões do país em que a refrigeração pode ser um problema. A técnica permite que produtos líquidos sejam desidratados e transformados em pó.
O investimento é de R$ 34,5 milhões em um espaço de 6,6 mil m² com cinco pavimentos, onde será feito desde o processamento do plasma até o envasamento dos frascos.
A ideia do Museu da Vacina surgiu em 2018. “Fizemos uma atividade aqui sobre os 100 anos da gripe espanhola e foi uma atividade de divulgação para mostrar a importância da vacinação”, relembra Giuseppe Puorto, biólogo que coordena o projeto do museu.
A proposta é criar um espaço cultural que valorize a ciência e estimule o interesse em pesquisa por meio do tema da vacinação, além de reforçar a importância da prática.
“Mostrar como uma vacina funciona, seja ela para que tipo de doença, o que precisa para combater um problema de saúde pública. Mostrar como as vacinas, de uma forma geral, atuam no organismo humano. Como uma pessoa que não tem a vacina reage e aquela que tem a vacina reage? O que acontece dentro do corpo da pessoa para deixá-la imunizada?”, disse o biólogo sobre as possibilidades de explorar o tema.
Puorto destacou, ainda, que o museu, além de contar a história da vacinação no Brasil e no mundo, vai explorar contextos atuais, como agora a luta contra a Covid-19.
“Mostrar que, atrás de muita coisa, inclusive da vacina, existe ciência, existem cientistas, existem pessoas que se preocupam com isso. Mostrar que, no passado, nós tivemos vários tipos de doenças, muitas delas foram controladas através de vacinas,” afirmou.
O museu vai funcionar num prédio histórico que será restaurado, com um custo de R$ 2,6 milhões. A edificação foi construída no fim do século 19 e, antes da criação do instituto, funcionava como sede da Fazenda Butantan na produção de leite bovino distribuído na cidade.
O local também já foi residência de Vital Brazil, primeiro diretor do Butantan, e, em 1933, foi transformado em escola rural do Grupo Escolar do Butantan. Mais recentemente, era usado pelos laboratórios de herpetologia, ecologia e evolução.
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