Como tantos outros vereadores, Sebastião Ary Corrêa (Patriota), de Cachoeiro de Itapemirim (ES), quer impor a leitura da Bíblia nas escolas.
Ele apresentou um projeto de lei que, se aprovado, determinará "a leitura de trechos bíblicos nas escolas públicas e particulares, visando o conhecimento cultura, geográfico científico e de fatos históricos bíblicos".
Diferentemente do que ocorre com propostas semelhantes em outras regiões do país, desta vez houve forte reação da sociedade a essa tentativa de afronta ao Estado laico.
O sindicato que representa os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica comunicou que o projeto de lei é inconstitucional porque fere "o direito inviolável à liberdade de consciência e de crença".
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) informou que, caso haja imposição da leitura bíblica, ela recorrerá à Justiça para garantir "o princípio da laicidade estatal".
A UNE (União Nacional dos Estudantes) criticou o projeto de lei porque ele ignora a diversidade religiosa, as pessoas que não têm religião e os ateus.
Comunidades de terreiros protestaram contra a proposta discriminatória do vereador Corrêa, porque ela exclui os estudantes cujos pais são devotos da umbanda e candomblé, além de crenças como o judaísmo e o islamismo.
A Associação de Folclore de Cachoeiro de Itapemirim se manifestou contra a proposta, que, acrescentou, contempla o "exclusivismo religioso".
Corrêa subestima a inteligência alheia. Na justificativa do projeto, diz que se trata de uma iniciativa de "cunho educacional, e não religioso".
Ele também é autor de um projeto de lei para a distribuição gratuita de um kit de remédios para o tratamento precoce de Covid. Um tratamento sem qualquer comprovação científica.
Ao final deste mês, Corrêa terá de explicar à Polícia Civil por que, em plena pandemia, convocou a população para um protesto defronte à Câmara Municipal.
Ele apresentou um projeto de lei que, se aprovado, determinará "a leitura de trechos bíblicos nas escolas públicas e particulares, visando o conhecimento cultura, geográfico científico e de fatos históricos bíblicos".
Diferentemente do que ocorre com propostas semelhantes em outras regiões do país, desta vez houve forte reação da sociedade a essa tentativa de afronta ao Estado laico.
O sindicato que representa os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica comunicou que o projeto de lei é inconstitucional porque fere "o direito inviolável à liberdade de consciência e de crença".
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) informou que, caso haja imposição da leitura bíblica, ela recorrerá à Justiça para garantir "o princípio da laicidade estatal".
A UNE (União Nacional dos Estudantes) criticou o projeto de lei porque ele ignora a diversidade religiosa, as pessoas que não têm religião e os ateus.
Comunidades de terreiros protestaram contra a proposta discriminatória do vereador Corrêa, porque ela exclui os estudantes cujos pais são devotos da umbanda e candomblé, além de crenças como o judaísmo e o islamismo.
A Associação de Folclore de Cachoeiro de Itapemirim se manifestou contra a proposta, que, acrescentou, contempla o "exclusivismo religioso".
Corrêa subestima a inteligência alheia. Na justificativa do projeto, diz que se trata de uma iniciativa de "cunho educacional, e não religioso".
Ele também é autor de um projeto de lei para a distribuição gratuita de um kit de remédios para o tratamento precoce de Covid. Um tratamento sem qualquer comprovação científica.
Ao final deste mês, Corrêa terá de explicar à Polícia Civil por que, em plena pandemia, convocou a população para um protesto defronte à Câmara Municipal.
Como Bolsonaro, o vereador é parceiro do vírus que já matou mais de 400 mil brasileiros.
> Com informação da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Século Diário, Radar 365 e outras fontes. Foto de divulgação.
Ary se faz de bobo: diz que seu projeto de lei não tem nada de religioso |
Comentários
Como querem violar a laicidade, então que se inclua ao menos, pois é impossível nem 10% de todas as religiões e OUTRAS crenças (misticimos, Astrologia etc) e logicamente as não crenças:
- As principais vertentes do Cristianismo, Islamismo, Judaísmo, Budismo, Umbandismo, Hinduísmo, Wicca, SATANISMO etc religiosos. Logicamente incluir, por quase desconhecidos que sejam, as inclusivas LGBTs e igualdade de gênero e mulheres, como ocorreu com vertentes do Cristianismo. Obs do satanismo há vertentes nada com "adoradora do Diabo" e sim fazendo jus ao significado de CONTESTADOR, OPOSITOR, QUESTIONADOR à autoridade, à religiosidade etc.
- As principais, nesse caso difícil, de misticismos, esoterismos e afins. A Astrologia tem a Ocidental e a Chinesa, p.ex.
- O FUNDAMENTAL, os contestadores "universais" das crenças, de forma bem clara e explicativa sobre Ateísmo, os porquês etc, Ceticismo, Racionalismo e Humanismo.
O último item logicamente deve ser obrigatório haver sempre sobre Ceticismo e Racionalismo, nas diversas disciplinas.
Aí tudo bem...
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