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Abertas as inscrições para o minicurso ‘Educação pública: laicidade, religião e história do ateísmo’

Estão abertas as inscrições para o minicurso on-line “Educação Pública: laicidade, religião e história do ateísmo”, que se realizará em agosto e setembro de 2021.

Trata-se de atividade do âmbito do Seminário de Estágio do Curso de História da UFMS/CPNA (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul / Campus de Nova Andradina).

No total de quatro, as aulas serão ministradas pelo professor Ricardo Oliveira da Silva, doutor em  história e colaborador deste site.

A proposta do curso é proporcionar uma reflexão do papel da história do ateísmo na educação pública da perspectiva da laicidade e da religião no ensino brasileiro.

Pelo Google Meet e no fuso horário do Mato Grosso do Sul, das 14h às 18h, a programação do curso é a seguinte:

14/8: Educação Pública, laicidade, religião e ateísmo

28/8: História do ateísmo: Charles Darwin

11/9: História do ateísmo: Bertrand Russell

25/9: Histórico do Ateísmo: Richard Dawkins

👉 As inscrições são feitas no formulário deste link.

Silva ministrou o primeiro curso “História do Ateísmo” em uma universidade brasileira, em 2019.

Ele escreveu o livro “O Ateísmo no Brasil, os sentidos da descrença nos séculos XX e XXI”, que pode ser adquirido na Amazon. Mantém no Youtube o canal História e Ateísmo.

> Com informação da UFMS/CPNA e imagem reproduzida de vídeo do Youtube.





Comentários

Leandro Bueno disse…
Uma coisa que um curso destes deveria ensinar é a diferença entre laicidade e laicismo. A laicidade pressupõe uma indiferença estatal perante o fenômeno da religião. Ou seja, o Estado é indiferente à religião. Por outro lado, o laicismo já traz a ideia de um comportamento pró-ativo de confrontação com a religião, de desconfiança, de repulsa. É o que vemos, por exemplo, em certos períodos históricos e na atitude de ateus militantes. Outra coisa que penso que seria importante ser enfatizado no curso é a ideia deturpada de que certos visões de mundo de determinadas pessoas são tomadas com base em valores religiosos. Por exemplo, eu conheço várias pessoas que são contra a prática do aborto, mas, não o fazem por motivos religiosos. Porém, sempre que você vê isso no debate público, a mídia que faz um libelo pela legalização de tal prática, busca dizer que a pessoa que é contra o faz por questões religiosas, como se ao invocar a fé aquilo fosse visto com desdém pelos outros. Mas, como coloquei as razões podem ser muito mais amplas do que visões religiosas. Por exemplo, nos EUA, conheci gente que é contra o aborto, pois tem causado um decréscimo da população negra em comparação com outras, como ocorre também na Índia, com relação às mulheres. O próprio Dawkins, que é um queridinho da maioria dos ateus, é a favor de aborto, envolvendo fetos onde se detectou a síndrome de down.
O Estado deve ser implacavelmente Laico, porque quando religião passa a ser INSTITUCIONALIZADA, ou haver essa de IGREJAS, problemas costumam quase sempre ocorrer. A fiscalização etc devem ser rigorosas, além de obviamente cobrar impostos. SE laicismo é ser rigoroso, diferindo de laicidade, que seja laicimso MESMO!
Quanta baboseira e nonsense completa, para acabar com correlação espúria em relação aos negros (EUA e aqui também esta havendo essa obseção) etc.
Aborto antes de tudo é questão de Saúde Pública e Direito da mulher, este último deveria ser para QUALQUER CASO. Lógico que no caso da Índia (e possivelmente outros lugares) não se poderia desejar saber do sexo etc do futuro bebê para evitar "abortar por questões de suceção etc de costumes (preconceitos é bem comum) locais". Como costuma ser até 14 semanas o limite para abortar, deveria ser proibido querer saber detalhes do embrião / feto que sejam apenas diferenciais sem serem problemas, para evitar atos preconceituosos.
Aborto tem regras, e essa de saber certos detalhes sem serem problemas deveria ser proibido antes do prazo limite.
Anônimo disse…
Sei que o comentário não tem nada a ver com o assunto, mas queria dizer que senti falta do site divulgar a fala do Ciro Gomes ontem, colocando Bíblia e Constituição como coisas complementares. Essa imagem é típica dos países pobres, em que os governantes fazem de tudo pra misturar religião e política, onde grupos religiosos dão as cartas no jogo eleitoral. Imagem simbólica, que mostra como nesse país a política se submete à religião.

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