> JAMES A. HAUGHT
Freedom From Religion Foundation
A astrologia é pouco diferente da leitura da palma da mão, da contemplação da bola de cristal e da leitura da sorte nas cartas de Tarô. No entanto, continua popular.
Os horóscopos são inofensivos quando considerados apenas como diversão. Mas quando são levados a sério é perturbador.
> James A. Haught é jornalista e membro da FFRF (Freedom From Religion Foundation), organização sem fins lucrativos que se dedica à defesa da separação entre o Estado e a Igreja.
Freedom From Religion Foundation
A astrologia não tem base em fatos.
O sistema solar é relativamente plano, ocupando um plano imaginário no céu denominado eclíptica. Os planetas oscilam 8 graus em cada lado da linha central, em um cinturão chamado zodíaco. Conforme a Terra viaja em torno de sua órbita ao longo do ano, 12 constelações diferentes de estrelas entram na área do zodíaco.
Séculos atrás, os místicos antigos pensavam que a posição dessas constelações, mais o paradeiro dos planetas que passavam, eram sinais e presságios mágicos.
O sistema solar é relativamente plano, ocupando um plano imaginário no céu denominado eclíptica. Os planetas oscilam 8 graus em cada lado da linha central, em um cinturão chamado zodíaco. Conforme a Terra viaja em torno de sua órbita ao longo do ano, 12 constelações diferentes de estrelas entram na área do zodíaco.
Séculos atrás, os místicos antigos pensavam que a posição dessas constelações, mais o paradeiro dos planetas que passavam, eram sinais e presságios mágicos.
Eles mapearam as datas em que as constelações estavam escondidas atrás do Sol e listaram as condições sobrenaturais supostamente causadas por cada passagem. Acreditava-se que as posições celestiais na hora do nascimento de uma pessoa exerciam uma influência milagrosa sobre o indivíduo.
Hoje, todo cientista diz que a astrologia é um absurdo. Se as posições planetárias influenciassem vidas, cada criança nascida em Nova York em um determinado dia teria uma personalidade e futuro semelhantes.
Pior ainda, os gráficos concebidos nos tempos antigos — e usados ainda hoje — são inválidos.
Hoje, todo cientista diz que a astrologia é um absurdo. Se as posições planetárias influenciassem vidas, cada criança nascida em Nova York em um determinado dia teria uma personalidade e futuro semelhantes.
Pior ainda, os gráficos concebidos nos tempos antigos — e usados ainda hoje — são inválidos.
A mudança na órbita da Terra fez com que as constelações entrassem no zodíaco em datas diferentes. Por exemplo, em 23 de março, quando os gráficos dizem que Áries é a constelação todo-poderosa, o sol na verdade está em Peixes.
A sóbria Enciclopédia Britânica afirma que a astrologia é "desprovida de valor intelectual".
Acrescenta que as descobertas da astronomia científica “erradicaram a crença na astrologia entre os instruídos” e fizeram com que a astrologia se tornasse uma “pseudociência continuada entre os não intelectuais. . . tornando-se cada vez mais fraudulento”.
Em 1987, astrólogos e outros místicos anunciaram “a Convergência Harmônica”, um alinhamento de planetas coincidindo com o antigo calendário maia, que supostamente transformaria o mundo com “feixes galácticos” de energia psíquica. Nada aconteceu. Uma mulher cética que conheci chamou o evento de "Convergência Imbecil".A astrologia é pouco diferente da leitura da palma da mão, da contemplação da bola de cristal e da leitura da sorte nas cartas de Tarô. No entanto, continua popular.
Os horóscopos são inofensivos quando considerados apenas como diversão. Mas quando são levados a sério é perturbador.
> James A. Haught é jornalista e membro da FFRF (Freedom From Religion Foundation), organização sem fins lucrativos que se dedica à defesa da separação entre o Estado e a Igreja.
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