Rubens Roriz da Silva escreveu um livro defendendo que as igrejas paguem impostos, de modo que, assim, segundo ele, ocorram igualdade de contribuição aos cofres públicos e a consolidação da laicidade de Estado.
O tema é controvertido, principalmente porque as lideranças religiosas reagem com contundência a qualquer proposta de redução dos benefícios dos quais desfrutam, inclusive por beneplácito da Constituição.
O livro "A Tributação das Organizações Religiosas no Brasil" enriquece esse debate porque o seu autor demonstra preocupação com a cidadania a partir de duas diferentes perspectivas.
Silva é o presidente do Sindicato dos Auditores da Receita do DF e da Associação dos Auditores Fiscais Tributários do DF e também pastor da Primeira Igreja Batista no DF.
Se pagassem impostos, argumentou, as igrejas poderiam cumprir com mais efetividade seu papel social, contribuindo "para um Brasil justo, ético e solidário".
“Religião e tributo sempre andaram juntos, desde o início da civilização humana. A primeira tem a importância na formação das pessoas; o segundo é o preço da cidadania", afirmou.
"Parto do princípio que todos podem fazer seu sacrifício. Se todo mundo paga, passamos a pagar menos.”
Ele afirmou que, quanto à imunidade fiscal prevista na Constituição, a Justiça faz uma "interpretação generosa" porque deveria considerar apenas o espaço físico dos templos, e não, de forma genérica, as igrejas, o que inclui as organizações ligadas a elas, como gravadoras e editoras.
Esses negócios associados às igrejas fazem uma concorrência desleal no mercado, argumentou o auditor.
Ele também escreveu, no livro, sobre os pastores que se enriquecem com o desvio das contribuições dos fiéis.O "A Tributação das Organizações Religiosas no Brasil" está à venda na Amazon e na Editora Lumen Juris.
Afinal, por que igrejas e suas entidades não pagam impostos?
O tema é controvertido, principalmente porque as lideranças religiosas reagem com contundência a qualquer proposta de redução dos benefícios dos quais desfrutam, inclusive por beneplácito da Constituição.
O livro "A Tributação das Organizações Religiosas no Brasil" enriquece esse debate porque o seu autor demonstra preocupação com a cidadania a partir de duas diferentes perspectivas.
Silva é o presidente do Sindicato dos Auditores da Receita do DF e da Associação dos Auditores Fiscais Tributários do DF e também pastor da Primeira Igreja Batista no DF.
Se pagassem impostos, argumentou, as igrejas poderiam cumprir com mais efetividade seu papel social, contribuindo "para um Brasil justo, ético e solidário".
“Religião e tributo sempre andaram juntos, desde o início da civilização humana. A primeira tem a importância na formação das pessoas; o segundo é o preço da cidadania", afirmou.
"Parto do princípio que todos podem fazer seu sacrifício. Se todo mundo paga, passamos a pagar menos.”
Ele afirmou que, quanto à imunidade fiscal prevista na Constituição, a Justiça faz uma "interpretação generosa" porque deveria considerar apenas o espaço físico dos templos, e não, de forma genérica, as igrejas, o que inclui as organizações ligadas a elas, como gravadoras e editoras.
Esses negócios associados às igrejas fazem uma concorrência desleal no mercado, argumentou o auditor.
Ele também escreveu, no livro, sobre os pastores que se enriquecem com o desvio das contribuições dos fiéis.O "A Tributação das Organizações Religiosas no Brasil" está à venda na Amazon e na Editora Lumen Juris.
> Com informação de vídeo no Youtube de lançamento do livro e de outras fontes.
Para não pagar imposto, TJs alegam que máquina de passar é essencial à religião
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Comentários
-- "Ele afirmou que, quanto à imunidade fiscal prevista na Constituição, a Justiça faz uma "interpretação generosa" porque deveria considerar apenas o espaço físico dos templos, e não, de forma genérica, as igrejas, o que inclui as organizações ligadas a elas, como gravadoras e editoras."
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Tem que pagar sobre tudo, espaço físico, arrecadações etc. Princípios fundamentais da Dignidade Humanas, afinal, SE há impostos sobre propriedade, ganhos etc das pessoas e empresas, igrejas, entidades religiosas, esotéricas e afins são que deveria nunca ter NENHUMA isenção. E se alegam "serviço social", deveria ser devidamente auditado para tal e logicamente jamais ser utilizado com apologia religiosa, pois feriria esse serviço que deve ser LAICO.
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