Ao falar sobre o prestígio que o presidente Bolsonaro tem por parte de evangélicos, mesmo ele sugerindo a compra de rifle em vez de feijão, o escritor americano Mark Galli, 69, afirmou que, "por razões muito complexas", esses religiosos "têm uma estranha atração pelo poder bruto e por figuras autoritárias, especialmente se elas se declararem cristãs".
"Eles [os evangélicos] gostam de líderes decisivos e que assumem o comando. Você vê isso na história da Guatemala, onde o brutal ditador Efraín Ríos Montt teve grande apoio nos anos 1980 porque se dizia evangélico. A contradição entre sua fé e suas ações, que incluíam genocídio, não intimidou a maioria dos evangélicos".
Convertido ao catolicismo em 2020, quando se aposentou do jornalismo, Galli foi editor-chefe por sete anos da revista Christianity Today e acaba o livro “Quando Foi que Começamos a Nos Esquecer de Deus?”, que discorre sobre as diferentes correntes da igreja evangélica americana.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Galli lamentou que a política esteja triunfando sobre a fé, o que explica, segundo ele, a eleição de políticos de direita, como Trump, "um homem de caráter profundamente perturbador".
"Seria necessário um longo ensaio para mostrar como tudo isso se relaciona, mas basta dizer que eles [os evangélicos] confundiram a missão evangélica, que tinha como foco 'ganhar os perdidos' para Cristo."
O escritor falou de uma contradição que se aplica tanto aos Estados Unidos como ao Brasil.
Ressaltou que os evangélicos gostam de líderes autoritários, mas reagem a medidas de governos as quais supostamente restringem sua liberdade e convicção religiosas, pelo menos nestes tempos de pandemia, como evitar aglomeração nos templos e tomar vacina.
Fortalecidos pelo bolsonarismo, juristas evangélicos ameaçam o Estado laico
"Eles [os evangélicos] gostam de líderes decisivos e que assumem o comando. Você vê isso na história da Guatemala, onde o brutal ditador Efraín Ríos Montt teve grande apoio nos anos 1980 porque se dizia evangélico. A contradição entre sua fé e suas ações, que incluíam genocídio, não intimidou a maioria dos evangélicos".
Convertido ao catolicismo em 2020, quando se aposentou do jornalismo, Galli foi editor-chefe por sete anos da revista Christianity Today e acaba o livro “Quando Foi que Começamos a Nos Esquecer de Deus?”, que discorre sobre as diferentes correntes da igreja evangélica americana.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Galli lamentou que a política esteja triunfando sobre a fé, o que explica, segundo ele, a eleição de políticos de direita, como Trump, "um homem de caráter profundamente perturbador".
"Seria necessário um longo ensaio para mostrar como tudo isso se relaciona, mas basta dizer que eles [os evangélicos] confundiram a missão evangélica, que tinha como foco 'ganhar os perdidos' para Cristo."
O escritor falou de uma contradição que se aplica tanto aos Estados Unidos como ao Brasil.
Ressaltou que os evangélicos gostam de líderes autoritários, mas reagem a medidas de governos as quais supostamente restringem sua liberdade e convicção religiosas, pelo menos nestes tempos de pandemia, como evitar aglomeração nos templos e tomar vacina.
Na entrevista a Anna Virginia Balloussier, o escritor também se mostrou contraditório. Ao mesmo tempo em que reconhece que os evangélicos estão substituindo a fé pela política, com um forte viés ideológico à direita, ele reclamou da "perseguição" que esse segmento religioso sofre da imprensa, citando o liberal News York Times.
> Com informação da Folha de S.Paulo.
Evangélicos mantêm apoio a Bolsonaro, apesar do fracasso no combate à pandemia |
> Com informação da Folha de S.Paulo.
Comentários
Nem sempre por dolo, pois há quem tem TDI e acredita que está "recebendo um espírito", ou esquizofrêncicos em que "conversam com Deus". Muitos até acreditam "estar ajudando", afinal dissonância cognitiva é coisa bem típica de crédulos de fé.
Como a maioria da população admite ser controlada, fica mais fácil déspotas tirarem proveito disso. Recentemente muitas dessa crenças "no além" foram substituídas por sistemas políticos, mas estes, por mais força que tenham, nunca sobrepujará a religiao e afins, pois estas tem o apelo maior da "vida após a morte" e as inumeras invencionices "de castigos ou benesses no além" conforme comportamentos dos adeptos. A (extrema) Direita tira belo proveito com o tal Deus e afins. Por isso sempre associados com algum tipo de religião.
ADOTE UMA CRIANÇA ABANDONADA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. CORRA! CORRA! Vamos desinflacionar esse mercado. Ninguém está aguentando mais crianças assaltantes e assassinas nas ruas e nas escolas! O cristianismo pede! A grande mídia repercute! Foi o Bom Deus do Bozo quem ordenou: “Crescei e multiplicai-vos”. Todavia, o Criador dos Céus e da Terra, viu que cometera um grave defeito nos seus atos de criação, e expulsou seus filhos do paraíso caseiro (“primeiro lar desajustado”). Assim, a humanidade não mais ficou “a Deus dará”. Mas, afinal, quem assumiria a paternidade/maternidade das crianças que cresceram e se multiplicaram em um Big Bang democrático e freneticamente devastador de economias? Com 30 milhões de desempregados e 33 milhões passando fome, quantos pais vão parar na cadeia por falta de pagamento de pensão alimentícia? Não seria melhor reeditar a indústria dos cinturões de castidade da Idade das Trevas? Quem sabe instituir “O dia do estupro”? Dessa forma, ninguém mais pagaria pensão alimentícia e todos os homens poderiam continuar transando! Repito, quem continuaria a assumir o “Crescei e multiplicai-vos” ordenado pelo Criador, Deus do Bozo e seu eleitorado evangélico? Os comunistas estão falindo há cerca de 2600 anos na Grécia ou 2800 anos na Índia, dentre outros; o Cristianismo corre para lá e para cá com suas conhecidas cestinhas básicas, e sua lavagem cerebral sobre os benefícios da pobreza e as facilidades dos miseráveis e escravos para adentrarem no paraíso. As cestinhas básicas e os colchões baratos do Cristianismo só servem para os flagelados corroborarem, ainda mais, com o “crescei e multiplicai-vos”, e no agravamento de seus próprios problemas, sociais, sendo que o cristianismo é um velho e imortal inimigo do planejamento familiar. Quanto à paternidade responsável, idem, o Cristianismo e a Grande Mídia, drogada e prostituída, incentivam a adoção de crianças, de todas as idades. As mulheres pobres e miseráveis podem procriar como ratazanas que sua prole será absorvida pelos casais das classes ricas e médias, que “estão nadando em dinheiro”, conforme a propaganda diária dos impérios de comunicação de massa do Brasil que, aliás, multiplicaram suas fortunas em progressões geométricas, juntamente com as igrejas evangélicas, nesses 40 anos mais recentes. Quantas famílias, proprietárias de mídias, adotaram crianças no Brasil nesses últimos e apocalípticos 40 anos? Uma das grandes entusiastas desse processo de adotar descamisados prolíficos, férteis, fecundos, foi a pastora evangélica Flordelis, que conseguiu adotar crianças o suficiente para criar o Ministério de Sodoma e Gomorra. Mas ninguém se convence que esse sistema irracional e caótico não dá certo e nunca vai funcionar. Os menores de idade assaltantes e assassinos se proliferam assustadoramente! Vamos lá pessoal, vamos adotar crianças pobres e miseráveis, educá-las, socializá-las; elas estão se acumulando, inflacionando, corram! Corram! Vocês estão muito moles! Atendam as reivindicações sociais do cristianismo, dos comunistas, dos advogados do diabo, e da Grande Mídia. Vocês não acreditam que o cristianismo possa gerar fake News? Acreditem! As informações da Mídia Tradicional aberta e comercial são precisas, checadas, confirmadas! LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.
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