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Campanha 'Lave o Dito Cujo' ofende a família cristã, diz deputado evangélico

Doria tira totens do metrô

O deputado estadual Tenente Nascimento (PSL), de São Paulo, criticou os totens expostos em 15 estações do metrô de São Paulo da campanha "Lave o Dito Cujo", de prevenção ao câncer do pênis e da próstata.

Promovido pelo Instituto Lado a Lado, a campanha, também veiculada na internet, é composta por 336 ilustrações que ressaltam que "a higienização correta [do pênis] pode salvar a sua vida".

Em moção de repúdio que apresentou à Assembleia Legislativa, Nascimento afirmou que os desenhos são "uma afronta à família cristã, ou melhor, ao povo".

Argumentou que não se trata de "uma questão de religião ou de ideologia". Ele quer saber os "responsáveis" pela permissão da campanha nas estações. ​

Embora no Brasil seja grande a incidência de câncer peniano, o governo de João Doria aceitou a pressão do evangélico, retirando tirar os totens do Metrô.

O instituto lamentou que um alerta sobre doença que mutila e mata milhares de homens seja considerado "afronta aos costumes da família brasileira".

Este mês é dedicado mundialmente ao combate ao câncer de próstata, é o Novembro Azul. 

  

> Com informação da Folha de S.Paulo e Instituto Lado a Lado.

Associação de combate ao câncer rejeita ajuda de ateus


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Comentários

Paulo Lopes disse…
Um caso de saúde pública prejudicada por religião.
Jovino disse…
A campanha é válida, mas a peça do Casseta é de uma qualidade questionável.
MAIS UM caso de saúde pública prejudicada...
Prevenção de ISTs é clássica em combaterem, recentemente com manifestações contra prevenções à Covid-19 se somam a antisaúde pública..
Anônimo disse…
Ironicamente, lavar o "Dito cujo" é ofensivo para os que pagam dízimo por medo do "Dito cujo".

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