Bernardi fez referência positiva ao holocausto
PAULO LOPES / jornalista
Um obscuro comentarista da Jovem Pan, José Carlos Bernardi, está conseguindo seus 15 minutos de fama por revelar seus pendores para o nazismo, provavelmente por um descuido, no calor de uma discussão.
Ao debater sobre as dificuldades econômicas do Brasil com uma jornalista, Bernardi sugeriu o que fez a Alemanha se enriquecer durante a Segunda Guerra, segundo o seu entendimento: a matança de judeus para expropriar a riqueza deles.
Afirmou exatamente isto: "É só assaltar todos os judeus que a gente consegue chegar lá. Se a gente matar um monte de judeu e se apropriar do poder econômico dos judeus, o Brasil enriquece. Foi o que aconteceu com a Alemanha pós-guerra".
Um obscuro comentarista da Jovem Pan, José Carlos Bernardi, está conseguindo seus 15 minutos de fama por revelar seus pendores para o nazismo, provavelmente por um descuido, no calor de uma discussão.
Ao debater sobre as dificuldades econômicas do Brasil com uma jornalista, Bernardi sugeriu o que fez a Alemanha se enriquecer durante a Segunda Guerra, segundo o seu entendimento: a matança de judeus para expropriar a riqueza deles.
Afirmou exatamente isto: "É só assaltar todos os judeus que a gente consegue chegar lá. Se a gente matar um monte de judeu e se apropriar do poder econômico dos judeus, o Brasil enriquece. Foi o que aconteceu com a Alemanha pós-guerra".
Na rede social, Bernardi se apresenta como "cristão". Se o inferno existisse, ele estaria cheio de cristãos como esses.
A repercussão na internet foi intensa, e o "cristão" pediu desculpas, disse que não teve intenção de ofender os judeus e o blá, blá, blá de sempre quando ocorre esse tipo de disparate.
Historiadores chamam a atenção para o fato de que o tal comentarista desconhece a história da Segunda Guerra e dos judeus, e alguém deveria conhecer o mínimo sobre o que propõe a falar.
Se o comentarista apurasse a origem do próprio nome de família, descobriria que "Bernardi" aparece na lista de italianos 'cristãos novos' — ou anussim, ou seja os judeus convertidos ao cristianismo à força, pela Santa Inquisição.
Bernardi, em si, não tem nenhuma importância, ele está na Jovem Pan para fazer barulho, é a estratégia dessa emissora conservadora para obter audiência.
Mas é preciso atentar para o fato de que muita gente pensa como Bernardi, gente com poder, que faz parte do governo "cristão" de Jair Messias Bolsonaro.
Só para lembrar: em janeiro de 2020, Roberto Alvim, então secretário especial da cultura, para enaltecer a cultura brasileira, fez um discurso mencionando uma frase de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de Hitler.
O Messias Bolsonaro está fazendo o "milagre" da multiplicação de verbas para parlamentares, arrombando as contas públicas, em troca de apoio para sua permanência no Governo.
Se houver a desgraça da reeleição de Bolsonaro, Bernardi certamente terá emprego garantido em Brasília.
A repercussão na internet foi intensa, e o "cristão" pediu desculpas, disse que não teve intenção de ofender os judeus e o blá, blá, blá de sempre quando ocorre esse tipo de disparate.
Historiadores chamam a atenção para o fato de que o tal comentarista desconhece a história da Segunda Guerra e dos judeus, e alguém deveria conhecer o mínimo sobre o que propõe a falar.
Se o comentarista apurasse a origem do próprio nome de família, descobriria que "Bernardi" aparece na lista de italianos 'cristãos novos' — ou anussim, ou seja os judeus convertidos ao cristianismo à força, pela Santa Inquisição.
Bernardi, em si, não tem nenhuma importância, ele está na Jovem Pan para fazer barulho, é a estratégia dessa emissora conservadora para obter audiência.
Mas é preciso atentar para o fato de que muita gente pensa como Bernardi, gente com poder, que faz parte do governo "cristão" de Jair Messias Bolsonaro.
Só para lembrar: em janeiro de 2020, Roberto Alvim, então secretário especial da cultura, para enaltecer a cultura brasileira, fez um discurso mencionando uma frase de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de Hitler.
O Messias Bolsonaro está fazendo o "milagre" da multiplicação de verbas para parlamentares, arrombando as contas públicas, em troca de apoio para sua permanência no Governo.
Se houver a desgraça da reeleição de Bolsonaro, Bernardi certamente terá emprego garantido em Brasília.
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