Há rejeição pela família
Do total dos ateus negros americanos, 39,6% deles não revelam a seus familiares e amigos a sua descrença em divindades, com medo de serem rejeitados. Em relação às famílias maiores, a taxa de ocultação é maior, 51,1%, contra 42,7% em relação aos demais grupos de ateístas.
A informação é do American Atheist, que em 2019, pela internet, fez pesquisa sobre o perfil dos não adoradores de deuses.
Considerando os diversos grupos entrevistado pela pesquisa, 31% dos ateus escondem sua não religiosidade de deus parentes mais próximos.
Por aí pode-se concluir que, se ateus em geral sofrem discriminação na maioria dos países, nos Estados Unidos a situação é mais dramática para os descrentes negros.
Casos de depressão são frequentes principalmente porque 33,5% dos ateus negros sofrem rejeição na família.
Do total de ateus negros, um em cada quatro (24,6%) dos entrevistados provavelmente estava deprimido, em comparação com 17% dos demais grupos.
Na prática, isso significa que os descrentes negros tem 1,6 vez mais probabilidade de estarem angustiados. Para os jovens negros ateus, de 18 a 24 anos, a possibilidade aumenta para duas vezes.
Debbie Goddard, vice-presidente da American Atheists e ex-diretora do African Americans for Humanism, disse: "Muitos de nós temos experiências distintas das de outros negros, mas também da maioria dos ateus. Essa pesquisa ajuda a contar as histórias que precisam ser ouvidas sobre as experiências daqueles de nós que são negros e não religiosos".
Mandisa Thomas, presidente do Black Nonbelievers, comentou que o elevado nível de dissimulação e de angústia são consequências do estigma em torno dos ateus negros.
"Quando estamos com nossas famílias, nem sempre elas são receptivas e muitos de nós se sentem sozinhos."
Thomas disse que a sua organização age em "nome de ateus negros e céticos da religião", para haver união "contra a narrativa religiosa dominante".
Ateus são nos EUA o grupo de maior adesão à vacina contra a Covid
Debbie Goddard, vice-presidente da American Atheists e ex-diretora do African Americans for Humanism, disse: "Muitos de nós temos experiências distintas das de outros negros, mas também da maioria dos ateus. Essa pesquisa ajuda a contar as histórias que precisam ser ouvidas sobre as experiências daqueles de nós que são negros e não religiosos".
Mandisa Thomas, presidente do Black Nonbelievers, comentou que o elevado nível de dissimulação e de angústia são consequências do estigma em torno dos ateus negros.
"Quando estamos com nossas famílias, nem sempre elas são receptivas e muitos de nós se sentem sozinhos."
Thomas disse que a sua organização age em "nome de ateus negros e céticos da religião", para haver união "contra a narrativa religiosa dominante".
Ocultamento da
identidade não religiosa
entre os negros
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Infelizmente o mundo não está evoluindo.
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