Jeff Green diz que a Igreja se enriquece com as doações de pobres
"Eu acredito que a Igreja Mórmon impede o progresso global nos direitos das mulheres, direitos civis e igualdade racial, e direitos LGBTQ +", escreveu o americano a Russel Nelson, presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Onze familiares de Green e um amigo também deixaram a igreja, incluindo Jennifer Gaerte, irmã do empresário.
Ela conta que passou a ser evitada em sua congregação depois que seu marido e filhos decidiram se distanciar da igreja. Segundo ela, seus filhos foram apedrejados por garotos da igreja.
Green vive no sul da Califórnia e atua no setor de tecnologia de publicidade. Acumulou uma fortuna estimada em US$ 5 bilhões (R$ 28 bilhões).
Ele prometeu que doará 90% dessa quantia em vida. A Igreja Mórmon, obviamente, não receberá sequer um centavo. O grupo de direitos LGBTQ Equality Utah já obteve US$ 600 mil (R$ 3,4 milhões).
Green admite que na última década não cultivou sua fé, mas mostrou-se bem informado sobre o que ocorre na Igreja, como o uso de pregação para explorar os fiéis pobres.
"Acho que a igreja explorou seus membros e sua necessidade de esperança para construir templos, construir shoppings e fazendas de gado, financiar fundos de investimento e possuir títulos lastreados em hipotecas, ao invés de aliviar o sofrimento humano dentro ou fora do igreja", disse.
"Esse dinheiro vem de pessoas, geralmente pobres, que acreditam de todo o coração que representa a vontade de Jesus. Eles dão dinheiro esperando as bênçãos do céu."
A igreja não se manifestou sobre a carta do empresário, embora venha tendo repercussão entre fiéis e na mídia.
Em 2019, um ex-fiel denunciou a Igreja Mórmon à Receita Federal por usar dinheiro doado para a caridade em fundos de investimentos.
Green diz que Igreja explora os pobres |
> Com informação das agências.
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