Para pais, procedimento para salvar vida das crianças 'ofende a fé religiosa'
A maternidade teve de recorrer à Justiça porque os pais dos bebês não aceitam esse procedimento de medicina.
Testemunhas de Jeová, eles acreditam que o sangue é sagrado e, de acordo com sua interpretação da Bíblia, quem receber transfusão não poderá entrar no Paraíso.
Os pais comunicaram por escrito no dia 21 à maternidade que a transfusão é "uma ofensa à fé religiosa".
“Temos firmes convicções bíblicas."
Os bebês, por motivos óbvios, não têm convicção alguma, e a Constituição brasileira lhes garante o direito à vida.
Por isso, a juíza Patrícia Machado Carrijo, em sua sentença, ressaltou que, no caso, não se trata de negar as liberdade de consciência e de culto religioso, mas, antes, de garantir o direito individual puro e simples à vida irrenunciável de crianças.
Ocorrido no dia 28 de novembro, o parto só agora chegou ao conhecimento da imprensa, Os bebês estavam com 28 semanas e 5 dias, um pesava 1,2 kg e outro, 928 g.
Os gêmeos continuam internados.
Fundamentalista religioso não aceita sabedoria da ciência |
> Com informação da Justiça de Goíás e de outras fontes.
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