País europeu comemora 50 anos do fim da proibição de relacionamento homossexual
PAULO LOPES
jornalista
Eles aprovaram uma moção de repúdio ao correio daquela país por veicular uma propaganda de um Pai Noel beijando um homem, antigo namorado dele.
É um caso de vergonha alheia, daquele de querer enfiar a cabeça na areia.
Quem propôs a moção foi André Rodini [andrerodini@camararibeiraopreto.sp.gov.br]. De certo, o nobre vereador teme que a propaganda incentive a homossexualidade entre os noruegueses.
De tão conservador, ele deveria se envergonhar de trabalhar no ramo de exportação de sêmen de bovino.
Diante da forte reação na rede social, o vereador retirou o repúdio, mas o estrago já estava feito. Ele e os demais vereadores estão sendo ridicularizados.
Obviamente, os vereadores deveriam dedicar mais atenção à população de Ribeirão, cidade com problemas de saúde e educação, e não com a Noruega, país com o mais elevado IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo.
Até o secretário André Porciuncula, de Incentivo e Fomento nesta gestão do Bolsonaro, se incomodou com a propaganda e gostaria de censurar a imprensa brasileira, como o G1, para que não divulgue o Papai Noel gay.
Disse: "Estou verificando cada veículo de mídia que divulgou a cena do São Nicolau (Papai Noel). O santo é parte integrante da fé cristã, e, até onde eu sei, desrespeitar a fé alheia ainda é crime. Farei uma notícia-crime contra os envolvidos".
A maioria da população da Noruega nem cristã é.
A campanha publicitária "Quando Harry Conhece Noel" que irritou os vereadores e o secretário bolsonarista é para celebrar os 50 anos do fim da proibição de relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Noruega é uma país para se ter inveja.
> Com informação da rede social e de outras fontes.
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