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Moro quer apoio dos evangélicos, mas não fará acordo com líderes religiosos

Coordenador de campanha diz que o pré-candidato quer fazer alianças em torno de valores

O pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos) está tentando se aproximar mais dos evangélicos, como, aliás, os demais pretendentes, como Lula e João Doria, mas ele não assumirá compromisso com igrejas e suas lideranças — diferentemente como ocorre com o presidente Bolsonaro.

"A gente não quer esse tipo de relação [com igrejas], dá margem para muitos problemas. É uma aliança de princípios e valores", disse à Folha Uziel Santana, coordenador de temas religiosos da pré-campanha do ex—ministro.

A intenção da campanha de Moro é reafirmar que ele não é uma versão sofisticada de Bolsonaro, mostrando-se como um "conservador moderado e democrático" e a quilômetros de distância do reacionarismo do bolsonarismo. 

Uziel adianta que Moro não vai defender a aprovação do aborto, mas manifestará concordância com a atual legislação segundo a qual a gravidez pode ser interrompida com decisão judicial em caso de estupro, risco de vida da mãe e anencefalia. Evangélicos e a extrema direita são contra a atual legislação.

O que Moro vai combater — segundo Uziel — é "a sexualização precoce das crianças, mas não pretende proibir discussões sobre o tema no contexto acadêmico".

O pré-candidato não quer firmar alianças com líderes religiosos, mas isso não significa que deixará de contatá-los. Pode até haver um encontro entre Moro e o mais bolsonarista dos pastores, Silas Malafaia.

Disse o coordenador: "Malafaia é polêmico, mas a igreja dele é séria".

Haverá também conversações com lideranças da Igreja Católica, da qual Moro é seguidor.

Uziel Santana — fundador e ex-presidente da Anajure (Associação Nacional dos Juristas Evangélicos) — está providenciando encontro de Moro com líderes de instituições como Igreja dos Mórmons, Conib (Confederação Israelita do Brasil) e Fambra (Federação das Associações Muçulmanas do Brasil).

Como a popularidade de Bolsonaro continua despencando, a expectativa da campanha de Moro é obter a adesão da maioria dos evangélicos que hoje nas pesquisas aparece do lado do presidente.

Moro espera atrair
eleitores de Bolsonaro

> Com informação da Folha de S.Paulo e de outras fontes e foto da Agência Brasil.



Comentários

Sofismas para justificar políticas de intolerância, em particular contra mulheres, LGBT+ e gênero, muitas vezes de forma sutil, e sobretudo antisecularismo. Na defesa dos horrores dos tais "valores cristãos". E qualquer um sabe que esses valores, inexatos por serem DE FÉ, dependerá sempre das vertentes predominantes. Nunca serão os "valores cristãos" das igrejas a seguir:
- Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.
- Arena Church Apostólica.
- Igreja da Comunidade Metropolitana.
- Comunicade Cristã Nova Esperança.
- Congregação Diante do Senhor
- Igreja do Deus Vivo (mas não da Tim, Claro etc 😂 ) Inclusivo.
- Comunidade Cidade do Refúgio.
- Igreja Cristã Contemporânea.
- Igreja Apostólica Novo Templo Internacional (Ianti)
- Igreja Apostólica do Avivamento Inclusivo.
- Igreja Todos Iguais.
Não são igrejas, e sim grupos:
- Católicas Pelo Direito de Decidir.
- Afirmação Mórmons LGBTQ.
Nem se elas se unirem serão páreis contra as vertentes do ódio. Por isso há a importância suprema do fator LAICO, sempe rejeitar "valores cristãos" ou de QUALQUER outra religião. Valores devem ser SECULARES sempre.

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