Relatório afirma ter havido um 'genocídio cultural'
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Uma comunidade indígena no Canadá anunciou na terça-feira (15 de fevereiro de 2022) a descoberta de 54 sepulturas não marcadas em duas antigas escolas residenciais católicas para nativos.
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Uma comunidade indígena no Canadá anunciou na terça-feira (15 de fevereiro de 2022) a descoberta de 54 sepulturas não marcadas em duas antigas escolas residenciais católicas para nativos.
Esse achado se soma a outros semelhantes, como o da Escola Residencial da Missão de São José ou os da Kamloops Indian Residential School, onde foram encontrados os restos de mais de 200 crianças indígenas, e causaram grande comoção no país da América do Norte.
“Os canadenses ainda não conseguem acreditar que um ser humano possa tratar outro ser humano, especialmente uma criança, da maneira como foram tratados”, disse Ted Quewezance, que lidera a busca por túmulos em territórios canadenses, lutando contra as lágrimas, na província de Saskatchewan (centro).
Quewezance, que apresentou os resultados da autópsia em uma coletiva de imprensa, está liderando a busca usando radar de penetração no solo perto das escolas residenciais de Fort Pelly e St. Phillip.
Ambas foram administradas pela Igreja Católica em nome do governo federal: St. Phillip de 1905 a 1913 e Fort Pelly durante quatro décadas (1928 a 1969).
O chefe da comunidade indígena, Lee Kitchemonia, sugeriu que as crianças “poderiam ter sido, você sabe, assassinadas”, acrescentando ser necessária uma investigação mais aprofundada.
Sua comunidade enfrenta “um momento muito difícil” para assimilar essas descobertas. “Passamos por elas (diariamente), sem saber que havia túmulos aí”, acrescentou.
O primeiro-ministro da província, Scott Moe, escreveu em sua conta no Facebook: “Saskatchewan está de luto por vocês”, enquanto a Primeira Nação Keeseekoose está vivendo “o mesmo choque e desespero que as outras Primeiras Nações em todo o país”.
Mais de 1.300 sepulturas não identificadas foram encontradas em escolas onde crianças aborígenes foram internadas como parte de uma política governamental de assimilação forçada à cultura e religião oficiais canadenses, lançando luz sobre uma página sombria da história canadense.
Cerca de 150 mil crianças indígenas, mestiças e esquimós foram recrutadas à força em 139 internatos no Canadá, onde foram separadas de suas famílias, língua e cultura.
Milhares morreram, a maioria por desnutrição, doença ou negligência, no que um comitê de verdade e reconciliação chamou de “genocídio cultural”, de acordo com um relatório de 2015. Outras foram abusadas física ou sexualmente.
No início de janeiro, o Canadá anunciou um acordo de US$ 31,5 bilhões para reformar seu sistema discriminatório de bem-estar infantil e indenizar as famílias indígenas que sofreram por causa disso.
“Os canadenses ainda não conseguem acreditar que um ser humano possa tratar outro ser humano, especialmente uma criança, da maneira como foram tratados”, disse Ted Quewezance, que lidera a busca por túmulos em territórios canadenses, lutando contra as lágrimas, na província de Saskatchewan (centro).
Quewezance, que apresentou os resultados da autópsia em uma coletiva de imprensa, está liderando a busca usando radar de penetração no solo perto das escolas residenciais de Fort Pelly e St. Phillip.
Ambas foram administradas pela Igreja Católica em nome do governo federal: St. Phillip de 1905 a 1913 e Fort Pelly durante quatro décadas (1928 a 1969).
O chefe da comunidade indígena, Lee Kitchemonia, sugeriu que as crianças “poderiam ter sido, você sabe, assassinadas”, acrescentando ser necessária uma investigação mais aprofundada.
Sua comunidade enfrenta “um momento muito difícil” para assimilar essas descobertas. “Passamos por elas (diariamente), sem saber que havia túmulos aí”, acrescentou.
Prédios da Kamloops Indian Residential School |
O primeiro-ministro da província, Scott Moe, escreveu em sua conta no Facebook: “Saskatchewan está de luto por vocês”, enquanto a Primeira Nação Keeseekoose está vivendo “o mesmo choque e desespero que as outras Primeiras Nações em todo o país”.
Mais de 1.300 sepulturas não identificadas foram encontradas em escolas onde crianças aborígenes foram internadas como parte de uma política governamental de assimilação forçada à cultura e religião oficiais canadenses, lançando luz sobre uma página sombria da história canadense.
Cerca de 150 mil crianças indígenas, mestiças e esquimós foram recrutadas à força em 139 internatos no Canadá, onde foram separadas de suas famílias, língua e cultura.
Milhares morreram, a maioria por desnutrição, doença ou negligência, no que um comitê de verdade e reconciliação chamou de “genocídio cultural”, de acordo com um relatório de 2015. Outras foram abusadas física ou sexualmente.
No início de janeiro, o Canadá anunciou um acordo de US$ 31,5 bilhões para reformar seu sistema discriminatório de bem-estar infantil e indenizar as famílias indígenas que sofreram por causa disso.
> Com tradução do Cepat para IHU-Online.
Metade dos canadenses acha que religião faz mais mal que bem
Comentários
Apenas age diferente dos evanjas, mas é tão ruim quanto.
Nunca confundir casos isolados, pessoas de excessão da ICAR, como pde. Júlio Lancelotti (ele é excessão mais do que rara), com a ICAR em si. Ela é uma desgraça terrível!
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