Pré-candidatos precisam defender a laicidade de Estado
ARIOSVALDO RAMOS
Em Estado laico ninguém pode impor sua religião à sociedade
ARIOSVALDO RAMOS
pastor
Os evangélicos, na nossa história recentíssima, recomeçaram com esse desvio de tentar cooptar o Estado. Seja por meio da participação político-partidária, seja pela formulação de programa de governo. O Estado é laico. Nunca essa afirmação teve tanta necessidade de ser reiterada e ratificada.
Assim, era de se esperar que outras manifestações religiosas se deixassem levar pelo desvario evangélico, e tentassem cooptar o Estado, constrangendo possíveis candidatos. Principalmente as religiões mais afetadas pela loucura patrocinada pelos evangélicos, cujos membros chegaram a perseguir tais manifestações religiosas, inclusive, atacando os seus lugares de culto.
Contudo, a laicidade do Estado tem de ser afirmada. E tudo que um pretenso candidato pode oferecer é a garantia de liberdade religiosa. Bem como o tratamento de todas as manifestações religiosas a partir da isonomia garantida pela Constituição.
Qualquer tropeço, de qualquer pretenso candidato, nesse quesito, o assemelha ao Bolsonaro e lhe rouba votos e credibilidade.
Nenhum pré-candidato pode perder a oportunidade de sustentar a laicidade do Estado; e qualquer deslize pode custar muito caro, para ele e para tantos que o apoiam.
Nenhum partido pode ceder seus recursos, sejam técnicos ou financeiros para que religiosos tentem cooptar seus congêneres para o partido em questão.
Os evangélicos, na nossa história recentíssima, recomeçaram com esse desvio de tentar cooptar o Estado. Seja por meio da participação político-partidária, seja pela formulação de programa de governo. O Estado é laico. Nunca essa afirmação teve tanta necessidade de ser reiterada e ratificada.
Assim, era de se esperar que outras manifestações religiosas se deixassem levar pelo desvario evangélico, e tentassem cooptar o Estado, constrangendo possíveis candidatos. Principalmente as religiões mais afetadas pela loucura patrocinada pelos evangélicos, cujos membros chegaram a perseguir tais manifestações religiosas, inclusive, atacando os seus lugares de culto.
Contudo, a laicidade do Estado tem de ser afirmada. E tudo que um pretenso candidato pode oferecer é a garantia de liberdade religiosa. Bem como o tratamento de todas as manifestações religiosas a partir da isonomia garantida pela Constituição.
Qualquer tropeço, de qualquer pretenso candidato, nesse quesito, o assemelha ao Bolsonaro e lhe rouba votos e credibilidade.
Nenhum pré-candidato pode perder a oportunidade de sustentar a laicidade do Estado; e qualquer deslize pode custar muito caro, para ele e para tantos que o apoiam.
Nenhum partido pode ceder seus recursos, sejam técnicos ou financeiros para que religiosos tentem cooptar seus congêneres para o partido em questão.
A laicidade do estado proíbe qualquer partido de assumir o poder em nome de uma religião.
Num Estado laico, o governo não toma partido de religião alguma. Portanto, nenhum partido que pleiteie o poder pode prometer a qualquer religião a participação na elaboração do programa de governo.
A religião e o governo deveriam ser entes estranhos entre si. Assim, cabe a qualquer governo o cumprimento da Constituição que sustenta a laicidade do Estado. E desse modo, garantir a liberdade de culto e a igualdade no tratamento de qualquer manifestação religiosa, na forma republicana que se espera de governos eleitos democraticamente.
Qualquer deslize de qualquer governo ou de qualquer partido, no que tange ao Estado laico, coloca o país na chamada Idade das Trevas. E assim, fomenta a guerra religiosa, que deixa de ser a pratica da espiritualidade inerente ao ser humano para se tornar uma luta por espaços no poder, assim como a busca por usar o poder para ampliar os seu espaços.
A tolerância religiosa que todos, avidamente, queremos celebrar, não sobrevive onde o governo não mantém a equidistância e o respeito republicanos, e isso deve ficar claro na fala de qualquer pré candidato.
> Esse texto foi publicado originalmente no site Rede Atual Brasil sob o título Estado laico. Qualquer deslize de qualquer governo põe o país na Idade das Trevas. Ariosvaldo Ramos é coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.
Num Estado laico, o governo não toma partido de religião alguma. Portanto, nenhum partido que pleiteie o poder pode prometer a qualquer religião a participação na elaboração do programa de governo.
A religião e o governo deveriam ser entes estranhos entre si. Assim, cabe a qualquer governo o cumprimento da Constituição que sustenta a laicidade do Estado. E desse modo, garantir a liberdade de culto e a igualdade no tratamento de qualquer manifestação religiosa, na forma republicana que se espera de governos eleitos democraticamente.
Qualquer deslize de qualquer governo ou de qualquer partido, no que tange ao Estado laico, coloca o país na chamada Idade das Trevas. E assim, fomenta a guerra religiosa, que deixa de ser a pratica da espiritualidade inerente ao ser humano para se tornar uma luta por espaços no poder, assim como a busca por usar o poder para ampliar os seu espaços.
A tolerância religiosa que todos, avidamente, queremos celebrar, não sobrevive onde o governo não mantém a equidistância e o respeito republicanos, e isso deve ficar claro na fala de qualquer pré candidato.
> Esse texto foi publicado originalmente no site Rede Atual Brasil sob o título Estado laico. Qualquer deslize de qualquer governo põe o país na Idade das Trevas. Ariosvaldo Ramos é coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.
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