Professora doou as economias de sua vida; Igreja diz fiel teve consciência do que fez
Em sua defesa, na primeira instância, argumentou que não houve coação porque a professora fez espontaneamente as doações.
Para os advogados da Igreja, a ex-fiel sempre esteve consciente do "discurso litúrgico", tendo capacidade de "entender e refletir sobre a consequência dos atos cometidos, não podendo agora alegar ser vítima".
"Ela sabia das regras de conduta e do ritual propagado."
O juiz Bottcher entendeu que houve coação, ato que não depende necessariamente de força física, bastando a vítima ter um "temor" que, no caso, foi gerado pelo proselitismo religioso.
> Com informação da Justiça e do Uol.
Justiça reafirma que Universal tem de restituir bens a fiéis
O juiz Carlos Bottcher, de São Paulo, condenou a Igreja Universal a devolver R$ 204,5 mil, acrescidos de correção e juros, à professora FS, 53, que, de acordo com a sentença, foi coagida a fazer doações em troca de um lugar no céu.
A professora procurou a Universal em 1999 em busca de orientação para resolver problemas pessoais, passando a pagar dízimo e a fazer doações.
Entre dezembro de 2017 e junho de 2018, ela doou R$ 204.500, dinheiro da economia que fez durante toda a sua vida.
Ela contou que fez a contribuição movida pelo sentimento de culpa por ter o dinheiro e não entregá-lo à Igreja. Atualmente ganha R$ 1.500,00.
A Universal poderá recorrer da sentença.
A professora procurou a Universal em 1999 em busca de orientação para resolver problemas pessoais, passando a pagar dízimo e a fazer doações.
Entre dezembro de 2017 e junho de 2018, ela doou R$ 204.500, dinheiro da economia que fez durante toda a sua vida.
Ela contou que fez a contribuição movida pelo sentimento de culpa por ter o dinheiro e não entregá-lo à Igreja. Atualmente ganha R$ 1.500,00.
A Universal poderá recorrer da sentença.
Igreja diz que fiel doou o dinheiro porque quis |
Em sua defesa, na primeira instância, argumentou que não houve coação porque a professora fez espontaneamente as doações.
Para os advogados da Igreja, a ex-fiel sempre esteve consciente do "discurso litúrgico", tendo capacidade de "entender e refletir sobre a consequência dos atos cometidos, não podendo agora alegar ser vítima".
"Ela sabia das regras de conduta e do ritual propagado."
O juiz Bottcher entendeu que houve coação, ato que não depende necessariamente de força física, bastando a vítima ter um "temor" que, no caso, foi gerado pelo proselitismo religioso.
> Com informação da Justiça e do Uol.
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