Casa legislativa é usado para fins religioso
Consulta online promovida pela Câmara Municipal de São Carlos (SP) deu maioria (82,69%) de votos à separação entre Igreja e Estado, de acordo com o artigo 19 da Constituição, que institui o Brasil como país laico.
Para 66,67%, não deve haver no início das sessões da Câmara leitura de trechos bíblicos.
A questão da existência de um crucifixo no plenário está praticamente dividida: 51,28% são contra e 48,72% a favor.
A consulta foi proposta pelo vereador Djalma Nery (PSOL) e realizada no período de 7 de abril a 6 de maio.
Em outubro de 2021, Nery apresentou projeto de lei para substituir a leitura da Bíblia por um trecho da Constituição ou do Tratado Internacional de Direitos Humanos, mas ele recuou diante da pressão de religiosos.
Ele espera que o resultado da consulta possa manter o assunto em discussão.
Embora a separação entre Estado e Igreja seja constitucional, os governos (federal, estaduais e municipais) permitem que as religiões se intrometam cada vez mais nas decisões administrativas.
• Estado laico coloca a religião na esfera privada e impede uso pelo governo
Consulta online promovida pela Câmara Municipal de São Carlos (SP) deu maioria (82,69%) de votos à separação entre Igreja e Estado, de acordo com o artigo 19 da Constituição, que institui o Brasil como país laico.
Para 66,67%, não deve haver no início das sessões da Câmara leitura de trechos bíblicos.
A questão da existência de um crucifixo no plenário está praticamente dividida: 51,28% são contra e 48,72% a favor.
São Carlos tem mais de 250 mil habitantes e fica a 231 km de São Paulo.
Crucifixo "preside" a Câmara de São Carlos |
A consulta foi proposta pelo vereador Djalma Nery (PSOL) e realizada no período de 7 de abril a 6 de maio.
Em outubro de 2021, Nery apresentou projeto de lei para substituir a leitura da Bíblia por um trecho da Constituição ou do Tratado Internacional de Direitos Humanos, mas ele recuou diante da pressão de religiosos.
Ele espera que o resultado da consulta possa manter o assunto em discussão.
Embora a separação entre Estado e Igreja seja constitucional, os governos (federal, estaduais e municipais) permitem que as religiões se intrometam cada vez mais nas decisões administrativas.
Comentários
Postar um comentário