Ensinamento de Darwin podem ser aplicados em diversas disciplinas da ciência
ANTONIO CARLOS QUINTO
Jornal da USP
“Falo com base em minha experiência na USP, mas suponho que o mesmo problema ocorra em outras instituições.”
Ele afirma que no Instituto de Biociências da USP o problema “não chega a ser sério”. “Lá existem professores capacitados nessa área que dão uma formação aos alunos que inclui um bom conhecimento da teoria darwiniana”.
Mas o problema, salienta, é que “a teoria do Darwin está muito longe de ser alguma coisa que se restrinja à biologia.”
Eli da Veiga também destaca o esforço empreendido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, que promove um ciclo de conversas mensais com estudiosos da teoria darwiniana.
“Começou com o professor Nelio Bizzo, que deu uma abertura de caráter mais histórico e pedagógico”, lembra o professor. Em seguida, o IEA contou com a participação do filósofo Paulo Abrantes.
Mais recentemente, o convidado foi o professor Fábio Portela Lopes de Almeida. “Ele fez um trabalho acadêmico que levou à publicação de um livro na Alemanha, em inglês”, informa Veiga.
> Esse texto foi publicado originalmente com o título Universidades brasileiras carecem de mais conteúdo sobre a teoria darwiniana.
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