Pela primeira vez, esses religiosos representam menos de 50% da população dos dois países
Leicester (Inglaterra) e Birmingham País de Gales) são as primeiras cidades do Reino Unido onde a "maioria é minoritária", por terem uma "superdiversidade".
Bispos da Igreja da Inglaterra anunciam com preocupação há anos a descristianização, mas somente agora, com a divulgação do Censo, inaugura-se oficialmente o que está sendo chamado de pós-cristianismo.
Em relação ao censo de 2011, houve uma queda de 17% (5,5 milhões) de pessoas que se reconhecem como cristãs.
Do total das pessoas, 37,2% delas (ou 22,2 milhões) declararam não ter religião. O grupo dos sem religião teve aumento de 14,8% nos últimos 20 anos, tendência que se mantém.
O arcebispo de York, Stephen Cottrell, diz que o resultado do Censo significa que o desafio agora da Igreja é tornar Cristo mais conhecido, para retomar a construção "do reino de Deus na Terra".
.“Deixamos para trás a era em que muitas pessoas se identificavam quase automaticamente como cristãs, mas outras pesquisas mostram consistentemente como as mesmas pessoas ainda buscam a verdade espiritual e a sabedoria e um conjunto de valores pelos quais viver”, argumenta.
Adam Rutherford, presidente da Humanists UK, afirma que as pessoas não devem pensar que o declínio na religião equivale a “ausência de valores”.
“Podemos estar vivendo em uma sociedade mais orientada por valores do que nunca.”
“Pesquisas mostram, por exemplo, que cerca de três em cada 10 adultos britânicos têm crenças e valores humanistas, e é uma tendência cresce nos últimos anos.”
Andrew Copson, chefe-executivo da Humanists UK, argumenta que a "configuração" religiosa do Estado, nos termos da lei e política pública, está em desacordo com o resultado do Censo, que revela uma população cada vez mais afastada das religiões.
O jornal Guardian observa que os lugares onde há maior concentração de minorias étnicas ocorre maior presença de religiosos e onde a proporção de brancos é mais expressiva as pessoas sem religião são em maior quantidade.
Nos dois países, 81,7% da população agora é branca, incluindo não britânicos, abaixo dos 86% em 2011; 9,3% são asiáticos britânicos, acima dos 7,5%; 2,5% são negros, negros britânicos, negros galeses e caribenhos, ante o 1,7% de outras etnias.
> Com informação do Censo e do The Guardian.
O Censo de 2021 da Inglaterra e País de Gales revela que os cristãos representam 46,2% da população, tornando-se uma das minorias religiosas desses dois países — minoria expressiva, mas em queda.
Leicester (Inglaterra) e Birmingham País de Gales) são as primeiras cidades do Reino Unido onde a "maioria é minoritária", por terem uma "superdiversidade".
Bispos da Igreja da Inglaterra anunciam com preocupação há anos a descristianização, mas somente agora, com a divulgação do Censo, inaugura-se oficialmente o que está sendo chamado de pós-cristianismo.
Em relação ao censo de 2011, houve uma queda de 17% (5,5 milhões) de pessoas que se reconhecem como cristãs.
Do total das pessoas, 37,2% delas (ou 22,2 milhões) declararam não ter religião. O grupo dos sem religião teve aumento de 14,8% nos últimos 20 anos, tendência que se mantém.
Cristão ainda é o maior grupo,
mas o de não religiosos vem em seguida
O arcebispo de York, Stephen Cottrell, diz que o resultado do Censo significa que o desafio agora da Igreja é tornar Cristo mais conhecido, para retomar a construção "do reino de Deus na Terra".
.“Deixamos para trás a era em que muitas pessoas se identificavam quase automaticamente como cristãs, mas outras pesquisas mostram consistentemente como as mesmas pessoas ainda buscam a verdade espiritual e a sabedoria e um conjunto de valores pelos quais viver”, argumenta.
Adam Rutherford, presidente da Humanists UK, afirma que as pessoas não devem pensar que o declínio na religião equivale a “ausência de valores”.
“Podemos estar vivendo em uma sociedade mais orientada por valores do que nunca.”
“Pesquisas mostram, por exemplo, que cerca de três em cada 10 adultos britânicos têm crenças e valores humanistas, e é uma tendência cresce nos últimos anos.”
Andrew Copson, chefe-executivo da Humanists UK, argumenta que a "configuração" religiosa do Estado, nos termos da lei e política pública, está em desacordo com o resultado do Censo, que revela uma população cada vez mais afastada das religiões.
O jornal Guardian observa que os lugares onde há maior concentração de minorias étnicas ocorre maior presença de religiosos e onde a proporção de brancos é mais expressiva as pessoas sem religião são em maior quantidade.
Nos dois países, 81,7% da população agora é branca, incluindo não britânicos, abaixo dos 86% em 2011; 9,3% são asiáticos britânicos, acima dos 7,5%; 2,5% são negros, negros britânicos, negros galeses e caribenhos, ante o 1,7% de outras etnias.
> Com informação do Censo e do The Guardian.
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