Comunicado da entidade diz ser perigosa a adoção dessa pseudociência
Comunicado da OPP (Ordem dos Psicólogos Portugueses) alerta para os riscos da constelação familiar, um método de terapia não comprovado por evidências científicas.
“É importante que as pessoas saibam distinguir o que é ciência e o que não é", diz o comunicado.
"Na área da saúde mental poderá ser perigosa a utilização de ‘técnicas’, modelos ou terapias que não são validadas cientificamente e podem assim constituir uma ameaça à saúde pública.”
O comunicado esclarece não haver “informação e, muito menos, estudos científicos que permitam compreender exatamente o que é e como funcionam essas 'constelações familiares', ou como se avalia a sua eficácia'.
No Brasil, o único conselho regional de psicologia que condena a constelação familiar é o do Paraná, sendo essa pseudociência largamente adotada pela população, inclusive com o incentivo de tribunais judiciais, que a adota em uma aposta para resolver contendas em família.
Por iniciativa dele, o Senado prestou uma homenagem à pseudociência com sessão especial em setembro de 2022.
Chamado de "terapia holística", o método consiste na teatralização de problemas entre marido, mulher e parentes, reproduzindo o machismo e normalizando a violência doméstica. A dramatização revitimiza sobretudo as mulheres.
Francisco Miranda Rodrigues, presidente da OPP, alerta no comunicado haver o risco de a população substituir práticas médicas científicas pela constelação familiar. O que, observa-se, é comum em se tratando de pseudociências em geral, principalmente em países com deficiência crônica no sistema público de saúde, como o Brasil.
Comunicado da OPP (Ordem dos Psicólogos Portugueses) alerta para os riscos da constelação familiar, um método de terapia não comprovado por evidências científicas.
“É importante que as pessoas saibam distinguir o que é ciência e o que não é", diz o comunicado.
"Na área da saúde mental poderá ser perigosa a utilização de ‘técnicas’, modelos ou terapias que não são validadas cientificamente e podem assim constituir uma ameaça à saúde pública.”
O comunicado esclarece não haver “informação e, muito menos, estudos científicos que permitam compreender exatamente o que é e como funcionam essas 'constelações familiares', ou como se avalia a sua eficácia'.
No Brasil, o único conselho regional de psicologia que condena a constelação familiar é o do Paraná, sendo essa pseudociência largamente adotada pela população, inclusive com o incentivo de tribunais judiciais, que a adota em uma aposta para resolver contendas em família.
O senador Eduardo Girão (Podemos/CE), bolsonarista e defensor da cloroquina contra a Covid, faz parte do lobby em Brasília dos chamadores "consteladores".
Por iniciativa dele, o Senado prestou uma homenagem à pseudociência com sessão especial em setembro de 2022.
Chamado de "terapia holística", o método consiste na teatralização de problemas entre marido, mulher e parentes, reproduzindo o machismo e normalizando a violência doméstica. A dramatização revitimiza sobretudo as mulheres.
Francisco Miranda Rodrigues, presidente da OPP, alerta no comunicado haver o risco de a população substituir práticas médicas científicas pela constelação familiar. O que, observa-se, é comum em se tratando de pseudociências em geral, principalmente em países com deficiência crônica no sistema público de saúde, como o Brasil.
No Youtube, Valeska Casagrande deu o seguinte depoimento: Cruel demais essa prática. Quando meu filho nasceu, ele chorava demais, fora do normal. Uma amiga bem próxima consultou um mediador dessa prática, e ele "descobriu" que meu marido e eu éramos torturadores de crianças em vidas passadas. Por isso estávamos passando por aquilo. Fomos fazendo exames e descobrimos que ele tem má formações no cérebro e por isso não sabia lidar com tantos estímulos, como luzes, barulhos e toques, por isso chorava tanto.
> Com informação da Ordem dos Psicólogos Portugueses e de outras fontes.
Revitimização psicológica da mulher ocorre com frequência nas sessões de constelações |
> Com informação da Ordem dos Psicólogos Portugueses e de outras fontes.
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