Lei foi aprovada após assassinato de ex-primeiro ministro que abalou o país
O Parlamento do Japão aprovou lei que impede que igrejas abusem dos fiéis solicitando elevadas doações em troca de salvação espiritual, impedindo-as de exercerem qualquer forma de coerção.
Aprovada ao final de 2022, a lei determina que as igrejas atendam aos pedidos de fiéis e seus familiares de devolução imediata de doações.
A origem da lei está nas críticas dos japoneses à exploração da fé pela Federação da Família para a Paz Mundial e Unificação ou Igreja da Unificação.
De inspiração cristã e criada em 1954 na Coreia do Sul por Sun Myung Moon (1920 — 2012), ela é também conhecida por seita Moon. Instalou-se no Japão em 1968, no auge de um movimento anticomunista no país.
O Parlamento do Japão aprovou lei que impede que igrejas abusem dos fiéis solicitando elevadas doações em troca de salvação espiritual, impedindo-as de exercerem qualquer forma de coerção.
Aprovada ao final de 2022, a lei determina que as igrejas atendam aos pedidos de fiéis e seus familiares de devolução imediata de doações.
A origem da lei está nas críticas dos japoneses à exploração da fé pela Federação da Família para a Paz Mundial e Unificação ou Igreja da Unificação.
De inspiração cristã e criada em 1954 na Coreia do Sul por Sun Myung Moon (1920 — 2012), ela é também conhecida por seita Moon. Instalou-se no Japão em 1968, no auge de um movimento anticomunista no país.
Moon dizia que veio salvar a humanidade a pedido de Jesus |
A igreja prega que a humanidade perdeu a graça divina porque Eva traiu Adão, tendo relações sexuais com o diabo, dando origem à linhagem humana. E a salvação será obtida com os ensinamentos do reverendo Moon, que veio à Terra a pedido de Jesus Cristo.
No Japão, a Igreja tem ligações históricas com Partido Liberal Democrata, governista.
A Unificação é acusada de fazer lavagem cerebral nos fiéis, induzindo-os a doarem quantias que comprometem sua sobrevivência, a exemplo do que ocorre no Brasil com igrejas pentecostais.
• Embora mais pobres, fiéis da Universal pagam o maior dízimo
Um caso de exploração de fé chamou a atenção em 2022 da imprensa internacional, envolvendo uma fiel que, em 10 anos, dou à Unificação o correspondente a US$ 700.000, incluindo imóveis e outros bens.
No dia 8 de julho daquele ano, Yamagami Tetsuya, 41, filho da idosa, matou com dois tiros o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, por ele ser um aliado da Igreja.
Na miséria, Tetsuya estava desempregado e culpava a Igreja por não poder pagar seu estudo em uma universidade.
A Unificação admitiu ter se excedido ao receber uma fortuna da mãe de Tetsuya, anunciando que orientou seus sacerdotes a observar um limite das doações.
Para integrantes do governo, a lei que proíbe a exploração financeira de fiéis é pouco, na caso da Unificação. Eles querem que a Igreja seja expulsa do país.
> Com informação da imprensa japonesa e de outras fontes e foto de divulgação.
Um caso de exploração de fé chamou a atenção em 2022 da imprensa internacional, envolvendo uma fiel que, em 10 anos, dou à Unificação o correspondente a US$ 700.000, incluindo imóveis e outros bens.
No dia 8 de julho daquele ano, Yamagami Tetsuya, 41, filho da idosa, matou com dois tiros o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, por ele ser um aliado da Igreja.
Na miséria, Tetsuya estava desempregado e culpava a Igreja por não poder pagar seu estudo em uma universidade.
A Unificação admitiu ter se excedido ao receber uma fortuna da mãe de Tetsuya, anunciando que orientou seus sacerdotes a observar um limite das doações.
Para integrantes do governo, a lei que proíbe a exploração financeira de fiéis é pouco, na caso da Unificação. Eles querem que a Igreja seja expulsa do país.
> Com informação da imprensa japonesa e de outras fontes e foto de divulgação.
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