Aiello tentou amenizar seu chamamento às armas dizendo que se manifestou como cidadão, não como sacerdote
Procurado por jornalistas, o pastor Mauro Sérgio Aiello confirmou que no domingo 8 de janeiro defendeu que os fiéis pegassem em armas diante da "iminência de uma guerra civil e de uma convulsão". Naquele mesmo dia, golpistas bolsonaristas depredaram os edifícios da Praça dos Três Poderes.
O vídeo da pregação bolsonarista viralizou, com críticas contundentes ao pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Mogi das Cruzes (SP).
O teólogo católico Leonardo Boff comentou no Twitter: "Esse pastor é falso. Pede usar armas. Peca contra o mandamento de não "matarás". Fala em nome de que Deus? Não daquele Pai de N.S.Jesus Cristo que pregou paz e amor e foi assassinado por isso".
Aiello tentou amenizar o impacto de seu chamamento às armas. Ao site Congresso em Foco, disse que falou como cidadão, e não como pastor.
“Eu sou cidadão e tenho a minha opinião. [...] Eu sou responsável pelo que eu falo, não sou responsável pelo que as pessoas interpretam”.
Quando incitou os fiéis a pegarem em armas, Aiello em momento algum destacou que falava como um cidadão. Ele foi claro, dizendo: "Nós não vamos pegar em armas para atacar, mas se for necessário pegar para nos defender nós o faremos. O brasileiro de verdade não foge à luta. Somos uma nação pacífica e ordeira, mas há um momento em que nós precisamos agir”.
Conforme o vídeo, ele disse: “Antigamente a gente dizia assim: ‘Nós vamos mudar o Brasil nas urnas’. Alguns diziam: ‘É nas urnas que nós vamos mudar o Brasil’. Não é bem assim, meus irmãos! Eu me senti como marionete indo às urnas e vendo que fiz até o papel de palhaço, porque estava tudo certinho. Está tudo ajeitado (…) Tudo foi arranjado. Nós fizemos parte do jogo.”
O pastor não aceita a eleição de Lula porque diz que houve fraude nas urnas eletrônicas, mas não apresenta nenhuma prova.
No Twitter, Luiz Paulo Diniz, procurador do Ministério Público de São Paulo, comentou: "Isso não é exercício de liberdade religiosa. É incitação ao crime. Que seja investigado, processado e punido na forma da lei".
> Com informação do Congresso em Foco, Twitter e outras fontes.
Procurado por jornalistas, o pastor Mauro Sérgio Aiello confirmou que no domingo 8 de janeiro defendeu que os fiéis pegassem em armas diante da "iminência de uma guerra civil e de uma convulsão". Naquele mesmo dia, golpistas bolsonaristas depredaram os edifícios da Praça dos Três Poderes.
O vídeo da pregação bolsonarista viralizou, com críticas contundentes ao pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Mogi das Cruzes (SP).
O teólogo católico Leonardo Boff comentou no Twitter: "Esse pastor é falso. Pede usar armas. Peca contra o mandamento de não "matarás". Fala em nome de que Deus? Não daquele Pai de N.S.Jesus Cristo que pregou paz e amor e foi assassinado por isso".
Aiello tentou amenizar o impacto de seu chamamento às armas. Ao site Congresso em Foco, disse que falou como cidadão, e não como pastor.
“Eu sou cidadão e tenho a minha opinião. [...] Eu sou responsável pelo que eu falo, não sou responsável pelo que as pessoas interpretam”.
Quando incitou os fiéis a pegarem em armas, Aiello em momento algum destacou que falava como um cidadão. Ele foi claro, dizendo: "Nós não vamos pegar em armas para atacar, mas se for necessário pegar para nos defender nós o faremos. O brasileiro de verdade não foge à luta. Somos uma nação pacífica e ordeira, mas há um momento em que nós precisamos agir”.
Conforme o vídeo, ele disse: “Antigamente a gente dizia assim: ‘Nós vamos mudar o Brasil nas urnas’. Alguns diziam: ‘É nas urnas que nós vamos mudar o Brasil’. Não é bem assim, meus irmãos! Eu me senti como marionete indo às urnas e vendo que fiz até o papel de palhaço, porque estava tudo certinho. Está tudo ajeitado (…) Tudo foi arranjado. Nós fizemos parte do jogo.”
O pastor não aceita a eleição de Lula porque diz que houve fraude nas urnas eletrônicas, mas não apresenta nenhuma prova.
No Twitter, Luiz Paulo Diniz, procurador do Ministério Público de São Paulo, comentou: "Isso não é exercício de liberdade religiosa. É incitação ao crime. Que seja investigado, processado e punido na forma da lei".
> Com informação do Congresso em Foco, Twitter e outras fontes.
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