Pesquisa mostra que mais da metade dos integrantes da religião tem idade acima dos 50 anos
As Testemunhas de Jeová informaram que de setembro de 2019 a agosto de 2020 perderam 46.823 seguidores em todo mundo, o que não é muito porque representa 0,6% do total.
Não há uma pesquisa independente para confirmar ou não essa taxa, mas há outros dados importantes que mostram que as Testemunhas de Jeová, a exemplo da maioria das religiões, tendem a desaparecer nas próximas décadas ou se tornarem um grupo pouco representativo.
Entre esses dados, destaca-se o envelhecimento dos fiéis, sem que eles sejam substituídos por jovens.
Pesquisa do Pew Research Center revela que nos Estados Unidos, onde a religião tem sede, 52% dos fiéis estavam com mais de 50 anos em 2016 e apenas 29% deles tinham filhos abaixo de 18 anos. E não há certeza de que esses jovens permanecerão na religião até a idade adulta, dada a inflexibilidade da igreja em impor seus dogmas.
De cada 100 crianças batizadas pelas TJs, 70 delas não terão mais vínculos com a igreja quando se tornarem adultas. Tal proporção é semelhante ao que ocorre na Igreja Católica.
As TJs ainda têm o agravante de expulsar com frequência quem não se enquadrar em seus rígidos mandamentos, sem comparação com qualquer outra crença. Dos fiéis expulsos, apenas 7 retornam e, destes alguns se tornam militantes anti-TJs, como grande visibilidade na internet.
O futuro das TJs é sombrio também da perspectiva do surgimento de novas famílias frequentadoras das reuniões.
A maioria (65%) dos fiéis é de mulheres e, como a religião dificulta casamento quando um dos cônjuges não seja devoto, moças que quiserem casar terão de se afastarem da igreja.
A busca pela ascensão na formação escolar também não favorece o futuro das TJs.
Do total de fiéis, cerca de 63% têm ensino médio ou menos, porque a igreja não incentiva a frequência em cursos superiores. E ela tem bom motivo: entre aqueles que estudam em faculdades muitos se distanciam da igreja.
Como o mercado de trabalho exige cada vez mais profissionais capacitados, há uma tendência de os TJs mais jovens desobedecerem à orientação da igreja.
Outro fator negativo é o machismo, que na igreja não cede nenhum milímetro, apesar da forte pressão da sociedade pela igualdade das mulheres.
Recentemente, a igreja anunciou o acréscimo de duas pessoas ao seu Corpo Governante, espécie de comitê de sábios ungidos — têm o controle total da religião, só eles mandam.
Os dois novos integrantes são homens, totalizando agora dez — todos machos, como sempre foi a instância superior dos TJs.
Não há uma pesquisa independente para confirmar ou não essa taxa, mas há outros dados importantes que mostram que as Testemunhas de Jeová, a exemplo da maioria das religiões, tendem a desaparecer nas próximas décadas ou se tornarem um grupo pouco representativo.
Entre esses dados, destaca-se o envelhecimento dos fiéis, sem que eles sejam substituídos por jovens.
Pesquisa do Pew Research Center revela que nos Estados Unidos, onde a religião tem sede, 52% dos fiéis estavam com mais de 50 anos em 2016 e apenas 29% deles tinham filhos abaixo de 18 anos. E não há certeza de que esses jovens permanecerão na religião até a idade adulta, dada a inflexibilidade da igreja em impor seus dogmas.
De cada 100 crianças batizadas pelas TJs, 70 delas não terão mais vínculos com a igreja quando se tornarem adultas. Tal proporção é semelhante ao que ocorre na Igreja Católica.
As TJs ainda têm o agravante de expulsar com frequência quem não se enquadrar em seus rígidos mandamentos, sem comparação com qualquer outra crença. Dos fiéis expulsos, apenas 7 retornam e, destes alguns se tornam militantes anti-TJs, como grande visibilidade na internet.
O futuro das TJs é sombrio também da perspectiva do surgimento de novas famílias frequentadoras das reuniões.
A maioria (65%) dos fiéis é de mulheres e, como a religião dificulta casamento quando um dos cônjuges não seja devoto, moças que quiserem casar terão de se afastarem da igreja.
A busca pela ascensão na formação escolar também não favorece o futuro das TJs.
Do total de fiéis, cerca de 63% têm ensino médio ou menos, porque a igreja não incentiva a frequência em cursos superiores. E ela tem bom motivo: entre aqueles que estudam em faculdades muitos se distanciam da igreja.
Como o mercado de trabalho exige cada vez mais profissionais capacitados, há uma tendência de os TJs mais jovens desobedecerem à orientação da igreja.
Outro fator negativo é o machismo, que na igreja não cede nenhum milímetro, apesar da forte pressão da sociedade pela igualdade das mulheres.
Recentemente, a igreja anunciou o acréscimo de duas pessoas ao seu Corpo Governante, espécie de comitê de sábios ungidos — têm o controle total da religião, só eles mandam.
Os dois novos integrantes são homens, totalizando agora dez — todos machos, como sempre foi a instância superior dos TJs.
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