As Testemunhas de Jeová não gostaram de ver um de seus seguidores fantasiado de Lobisomem dançando com zumbis
O álbum vendeu mais de 70 milhões, quebrando sucedidos recordes da indústria da música, impulsionando a carreira do cantor americano. A história poderia ser outra se o videoclipe foi destruído a pedido do próprio Michael.
O Express lembrou que o cantor, dias antes do lançamento do videoclip, pediu que os filmes do videoclipe fossem queimados porque ele temia ser dissociado (expulso) das Testemunhas de Jeová, sua religião.
Michael Jackson: um zumbi com medo das Testemunhas de Jeová |
O jornal britânico resgatou o testemunho de John Branca, advogado do artista à época, segundo o qual Jackson ficou desesperado com a possível reação dos anciãos [pastores] da religião — um comportamento dele que, por ironia, poderia ter ajudado na inspiração do roteiro do curta de terror.
"Ele [Jackson] disse que as Testemunhas de Jeová ouviram que ele estava fazendo um vídeo de lobisomem. Disseram a ele que isso promovia a demonologia e que iriam excomungá-lo", contou Branca.
A igreja fundamentalista quis saber do artista por que ele, no clip, ele aparecia fantasiado de lobisomem, dançando entre zumbis.
Jackson teve uma crise de depressão. Fico alguns dias trancado em um quarto sem comer nada. Amigos e funcionários dele arrombaram a porta, encontrando-o debilitado.
As gravações do Triller não foram destruídas porque John Landis, o produtor, se recusou a atender ao astro. Por alguns dias, as fitas ficaram guardadas em um cofre. Com o tempo, Jackson teve de admitir que a decisão de Landis correta.
Até hoje não se sabe por que as Testemunhas de Jeová não expulsaram o artista. Há a especulação de que a igreja teria recebido milhões de dólares.
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