O responsável no aeroporto pela droga tentou fugir, saindo correndo, mas foi pego pelos agentes
Em uma nota de poucas linhas, a Igreja do Evangelho Quadrangular — PA diz ter ficado "surpresa" com a apreensão pela Polícia Federal de 290 quilos de maconha concentrada em um seu avião, no aeroporto internacional de Belém, Pará.
"É interesse da Igreja que tudo seja esclarecido e, portanto, reafirma o seu compromisso de colaborar com as investigações", diz a nota.
A PF apurou que o avião vinha sendo usado pelo pastor Josué Bengtson, líder espiritual da Igreja no Pará, e o seu filho Paulo, ambos ex-deputados.
A Revista Fórum informou que Bengtson é padrinho político da pastora Damares Alves, que foi ministra do Governo Bolsonaro e atualmente é senadora. Ela ainda não se manifestou sobre o caso.
As investigações vão apurar a dimensão desse caso, se, por exemplo, quanto tempo o monomotor da Igreja vinha sendo usado para o transporte de maconha ou se esta foi a primeira vez.
O destino da droga seria Petrolina, Pernambuco. Não se sabe ainda a origem da maconha, onde foi produzida e como foi levada até ao aeroporto.
A nota da Quadrangular diz que foi a Igreja que avisou a Polícia Federal sobre a droga em seu avião, e o órgão informa que a descoberta se deu pela investigação do seu serviço de inteligência.
A grande quantidade de maconha de boa qualidade, do tipo skunk, sugere que o avião Bonanza estava a serviço de um esquema de tráfico com ramificações em Estados brasileiros e no exterior.
A skank é conhecida como "supermaconha" porque seus efeitos são mais fortes em relação à maconha comum. Seu cultivo é hidropônico e exige capacitação técnica porque se trata de uma planta Cannabis sativa obtida a partir de cruzamento genético.
A apreensão ocorreu no sábado, 27, pela manhã. Os agentes fizeram a abordagem ao avião em um hangar de voos particulares. A decolagem estava prevista para as 7h30.
O responsável pela droga, ao ver os policiais, correu para fora do aeroporto, mas foi pego e o seu celular, apreendido.
Trata-se de uma pessoa que prestava serviço no aeroporto à Quadricular há algum tempo, conforme a igreja admite. A identidade dele não foi divulgada.
A PF liberou o piloto porque, informou, ele não sabia o que ia ser transportado, o que precisa ser confirmado porque a droga, em caixas de papelão, ocupava todo o espaço do monomotor. O cheiro forte da maconha indicava que o avião tinha sido carregado há horas.
Em uma nota de poucas linhas, a Igreja do Evangelho Quadrangular — PA diz ter ficado "surpresa" com a apreensão pela Polícia Federal de 290 quilos de maconha concentrada em um seu avião, no aeroporto internacional de Belém, Pará.
"É interesse da Igreja que tudo seja esclarecido e, portanto, reafirma o seu compromisso de colaborar com as investigações", diz a nota.
A PF apurou que o avião vinha sendo usado pelo pastor Josué Bengtson, líder espiritual da Igreja no Pará, e o seu filho Paulo, ambos ex-deputados.
A Revista Fórum informou que Bengtson é padrinho político da pastora Damares Alves, que foi ministra do Governo Bolsonaro e atualmente é senadora. Ela ainda não se manifestou sobre o caso.
As investigações vão apurar a dimensão desse caso, se, por exemplo, quanto tempo o monomotor da Igreja vinha sendo usado para o transporte de maconha ou se esta foi a primeira vez.
O destino da droga seria Petrolina, Pernambuco. Não se sabe ainda a origem da maconha, onde foi produzida e como foi levada até ao aeroporto.
A nota da Quadrangular diz que foi a Igreja que avisou a Polícia Federal sobre a droga em seu avião, e o órgão informa que a descoberta se deu pela investigação do seu serviço de inteligência.
A grande quantidade de maconha de boa qualidade, do tipo skunk, sugere que o avião Bonanza estava a serviço de um esquema de tráfico com ramificações em Estados brasileiros e no exterior.
A skank é conhecida como "supermaconha" porque seus efeitos são mais fortes em relação à maconha comum. Seu cultivo é hidropônico e exige capacitação técnica porque se trata de uma planta Cannabis sativa obtida a partir de cruzamento genético.
A apreensão ocorreu no sábado, 27, pela manhã. Os agentes fizeram a abordagem ao avião em um hangar de voos particulares. A decolagem estava prevista para as 7h30.
O responsável pela droga, ao ver os policiais, correu para fora do aeroporto, mas foi pego e o seu celular, apreendido.
Trata-se de uma pessoa que prestava serviço no aeroporto à Quadricular há algum tempo, conforme a igreja admite. A identidade dele não foi divulgada.
A PF liberou o piloto porque, informou, ele não sabia o que ia ser transportado, o que precisa ser confirmado porque a droga, em caixas de papelão, ocupava todo o espaço do monomotor. O cheiro forte da maconha indicava que o avião tinha sido carregado há horas.
> Com informação da Polícia Federal, da Igreja Quadrangular, Estado de S.Paulo e de outras fontes.
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