As regiões com maior ocorrência da febre do carrapato são as de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO
A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa. A infecção acontece após o carrapato ficar fixado na pele do paciente por ao menos quatro horas.
O período de incubação – intervalo entre a data do primeiro contato com a bactéria até o início dos sintomas – da febre maculosa é de 2 a 14 dias. Portanto, é importante considerar as exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas.
A atual época demanda maior atenção, já que, entre junho e novembro, a infestação ambiental por ninfas de carrapato-estrela é alta (o ciclo de vida do carrapato inclui as seguintes fases: ovo – larva – ninfa e adulto).
Ao notar os sintomas, procure atendimento médico imediatamente. O paciente também deve informar ao médico caso esteve na região afetada pelo recente surto. O tratamento imediato com antibióticos é recomendado para evitar o agravamento do quadro.
“Ao se aventurar em regiões de mata e cachoeira, é importante estar ciente que estamos no período de reprodução do carrapato estrela, ocorrendo o risco de transmissão da Febre Maculosa através de sua picada. Caso em até 15 dias após este deslocamento, você apresente sintomas deve procurar atendimento médico o mais rápido possível”, afirma Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
Embora a Febre Maculosa seja grave e com alta letalidade, é possível reduzir significativamente o risco de contrair a doença.
Verificar com frequência se há algum carrapato preso ao seu corpo, usar roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado – especialmente para quem estiver em ambientes rurais – são algumas medidas efetivas para a proteção contra o carrapato transmissor.
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GOVERNO DO ESTADO DE SP
Diante dos recentes casos de febre maculosa, o Governo de São Paulo orienta a população sobre os sintomas e as ações sobre como lidar em casos suspeitos da doença.
Até a tarde desta quinta-feira (15), houve neste ano 17 casos de febre maculosa no estado e oito óbitos, incluindo os quatro confirmados desde segunda-feira (12) cujos pacientes estiveram no mesmo evento, na Fazenda Santa Margarida, na região de Campinas.
Em 2022, foram registrados 63 casos, com 44 óbitos confirmados. Já em 2021, foram 87 casos e 48 óbitos.
Diante dos recentes casos de febre maculosa, o Governo de São Paulo orienta a população sobre os sintomas e as ações sobre como lidar em casos suspeitos da doença.
Até a tarde desta quinta-feira (15), houve neste ano 17 casos de febre maculosa no estado e oito óbitos, incluindo os quatro confirmados desde segunda-feira (12) cujos pacientes estiveram no mesmo evento, na Fazenda Santa Margarida, na região de Campinas.
Em 2022, foram registrados 63 casos, com 44 óbitos confirmados. Já em 2021, foram 87 casos e 48 óbitos.
O que é?
A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável. A doença é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida principalmente pela picada do carrapato-estrela, comum na região do Cerrado e em áreas degradadas da Mata Atlântica. A presença do transmissor é mais recorrente em beira de rios.Entre junho e novembro, há infestação do carrapato-estrela |
A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa. A infecção acontece após o carrapato ficar fixado na pele do paciente por ao menos quatro horas.
O período de incubação – intervalo entre a data do primeiro contato com a bactéria até o início dos sintomas – da febre maculosa é de 2 a 14 dias. Portanto, é importante considerar as exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas.
Sintomas
Os principais sintomas da doença são: febre alta e súbita, dor de cabeça, abdominal e muscular e manchas avermelhadas no corpo. Também podem haver erupções no local da picada do carrapato.A atual época demanda maior atenção, já que, entre junho e novembro, a infestação ambiental por ninfas de carrapato-estrela é alta (o ciclo de vida do carrapato inclui as seguintes fases: ovo – larva – ninfa e adulto).
Ao notar os sintomas, procure atendimento médico imediatamente. O paciente também deve informar ao médico caso esteve na região afetada pelo recente surto. O tratamento imediato com antibióticos é recomendado para evitar o agravamento do quadro.
“Ao se aventurar em regiões de mata e cachoeira, é importante estar ciente que estamos no período de reprodução do carrapato estrela, ocorrendo o risco de transmissão da Febre Maculosa através de sua picada. Caso em até 15 dias após este deslocamento, você apresente sintomas deve procurar atendimento médico o mais rápido possível”, afirma Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
Embora a Febre Maculosa seja grave e com alta letalidade, é possível reduzir significativamente o risco de contrair a doença.
Verificar com frequência se há algum carrapato preso ao seu corpo, usar roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado – especialmente para quem estiver em ambientes rurais – são algumas medidas efetivas para a proteção contra o carrapato transmissor.
Também é importante evitar transitar em locais com mato alto. Repelentes também podem ser eficazes contra picadas de carrapatos.
É importante que todos que frequentaram a Fazenda fiquem atentos aos sintomas e comuniquem ao serviço médico. Essas informações são fundamentais para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.
As regiões com maior frequência de casos são as de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba.
Alerta
As pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida, na região de Campinas, no período de 27 de maio a 11 de junho e apresentarem febre e dor pelo corpo, dor cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo, procure atendimento médico imediatamente e informe ao médico que esteve na região.É importante que todos que frequentaram a Fazenda fiquem atentos aos sintomas e comuniquem ao serviço médico. Essas informações são fundamentais para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.
As regiões com maior frequência de casos são as de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba.
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